A Agência Nacional de Polícia informou que o terremoto de magnitude 6,3 que atingiu o oeste do Japão neste sábado (13) deixou 23 feridos em cinco municípios diferentes. O tremor danificou alguns edifícios, mas não ativou o alerta de tsunami.
O número de feridos, porém, não é definitivo e pode aumentar. Dentre eles, 14 vivem em
Hyogo, onde fica a ilha de Awaji e em que as autoridades locais constataram danos em paredes e telhados, mas nenhum grande dano estrutural.
O Serviço de Vigilância Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) fixou a magnitude do sismo em 5,8, com hipocentro a 14 km de profundidade. O tremor, de nível 6 na escala japonesa, segundo a Agência Meteorológica do Japão, aconteceu às 5h33 locais perto da ilha de Awaji e seu hipocentro foi registrado a 15 km de profundidade.
Não houve problemas nas muitas usinas nucleares que se concentram no oeste do Japão, incluindo a de Oi, em Fukui, a única que permanece em atividade em todo o país após o acidente na central atômica de Fukushima, afetada pelo potente terremoto e posterior tsunami de 11 de março de 2011.
Os serviços ferroviários de Hyogo foram suspensos temporariamente para inspeções de segurança, mas a maioria das linhas já funciona. Os principais aeroportos da região e grandes infraestruturas como estradas e pontes não registraram prejuízo.
Até o momento houve na região 15 réplicas com intensidade entre 2,7 e 3,8 graus, ao tempo que a Agência Meteorológica do Japão advertiu que a atividade sísmica será intensa em toda a zona durante aproximadamente uma semana.
Na madrugada de 17 de janeiro de 1995, um terremoto de magnitude 6,8 nas cercanias da ilha de Awaji provocou enormes danos, especialmente na cidade de Kobe e em seus arredores, e deixou mais de seis mil mortos.
Da EFE
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