A venda de "não medicamentos" cresceu 27% no último ano nas farmácias de Fortaleza, 10% a mais do que a venda de medicamentos, de acordo com a Associação Brasileira das Redes de Farmácias. A venda desse tipo de produto é irregular, de acordo com a legislação
cearense, mas é vendida pelas farmácias por meio de decisão liminar.
No Ceará, há uma legislação que define o que pode e o que não pode ser comercializado ou oferecido nesse tipo de estabelecimento. De acordo com uma lei estadual de 2009, a comercialização de smarthones e aparelhos celulares é vetada, mas não é o que acontece na prática.
Em uma farmácia de Fortaleza, por exemplo, estão postos à venda mais de trinta modelos de celulares. Em nota, a rede de farmácias flagrada vendendo aparelhos celulares, dissse que tem autorização da justiça para comercializar esse tip de produto e que, por essa razão, não realiza nenhum comércio irregular.
De acordo com a Vigilância Sanitária de Fortaleza, o comércio de aparelhos celulares e smartphones é proibido e as farmácias já foram notificadas da irregularidade. "As farmácias conseguem liminares na justiça para continuar comercializando esses produtos", diz Nairton Flávio Moura, fiscal da área de produtos farmacêuticos da Vigilância Sanitária.
Para a associação, as farmácias de Fortaleza estão cada vez mais parecidas com supermercados, onde se encontra uma gama enorme de produtos e serviços, que vai desde o pagamento de contas, saques de dinheiro até a compra de aparelhos eletrônicos.
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