O cão pit bull Lex, que matou sua dona, a farmacêutica Bárbara de Oliveira, 35, em Itapira, é disputado por três pessoas para a adoção. O ataque aconteceu em 5 de abril último.
O animal foi avaliado, durante dez dias, pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da cidade.
Como não foi constatado nenhum desvio de comportamento no animal, ele deverá ser
entregue ao marido de Bárbara. O futuro do pitbull será definido por ele. A entrega do animal deve ocorrer hoje.
entregue ao marido de Bárbara. O futuro do pitbull será definido por ele. A entrega do animal deve ocorrer hoje.
A reportagem tentou contato com o marido, mas não conseguiu. Segundo informações do CCZ, no entanto, uma ONG (Organização Não Governamental) de São Paulo – o nome da instituição não foi divulgado – e dois moradores de Itapira procuraram a instituição com a intenção de adotar o animal.
Uma das interessadas é Renata Ramil, amiga da vítima e que trabalhava com ela no Hospital Municipal de itapira. Renata afirma ser sensitiva e diz agir a pedido de Bárbara. "Eu sinto a presença dela. E o que mais ela pede é que eu não permita que o animal seja sacrificado", disse.
Renata afirmou que já tem um cachorro da raça pitbull e que nunca teve problemas com ele. "Eu nunca tive problema com os meus cães. Eu tinha dois, mas a fêmea morreu há dois anos. Esse outro já está comigo há 12 anos e nunca sequer mostrou os dentes pra mim".
Veterinário diz que há risco de Lex atacar novos donos
O veterinário do CCZ, Rodrigo Bertini, afirmou, no entanto, que, embora nenhum desvio de comportamento tenha sido encontrado no pitbull, Lex tem grandes chances de atacar fatalmente os donos. Segundo ele, Bárbara havia sido alertada sobre o fato.
"Ela relatou a mim dois ataques do animal, e eu disse a ela que a tendência era que outros ataques ocorressem. É do instinto dele atacar e morder", disse.
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