As empresas que administram o Empire State Building, em Nova York, estão processando um fotógrafo que fez imagens de uma mulher de topless no 86° andar do prédio.
As companhias ESRT Observatory e ESRT Empire State Building alegam que o fotógrafo e veterano de guerra Allen Henson não obteve permissão prévia para fazer as fotos e que suas ações foram "inadequadas" em um local que é atração turística para muitas famílias.
Henson alega que usou seu telefone celular para fotografar uma amiga, a modelo texana Shelby Carter, mas que as imagens têm "valor comercial zero".
As images foram feitas em 9 de agosto do ano passado no mirante do prédio.
"Não se tratou de um ensaio fotográfico", disse Henson à BBC.
"A gente achou que seria uma ideia maravilhosa, com uma vista incrível, e não iria prejudicar ninguém", afirmou o fotógrafo, acrescentando que "ninguém ficou ferido e não havia crianças ao redor".
Sem lógica
Henson disse, ainda, que soube da ação judicial pelos meios de comunicação, na segunda-feira (13), e que ainda não havia contratado um advogado.
Na ação protocolada pela Corte Suprema do Estado de Nova York, as empresas esperam receber US$ 1,1 milhão (R$ 2,5 milhões) em danos.
As companhias alegam que o fotógrafo não pediu permissão para fazer as imagens e que o incidente ameaçou sua capacidade de garantir "um lugar seguro e adequado para famílias e turistas".
O Empire State Building recebe cerca de 4 milhões de visitantes por ano.
O fotógrafo ressalta que não arrecadou dinheiro com o material e argumenta que muitos turistas que estavam no local também estavam fotografando e filmando com seus telefones sem obter permissão.
"Não é lógico", rebate Henson. "Eles estão cometendo um grande erro ao me processar", avalia.
Da BBC
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