segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Helicóptero que caiu transportava funcionários da Prefeitura de SP

Um helicóptero caiu em cima de uma casa na Rua Paulo Arentino, no Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (21). Segundo o Corpo de Bombeiros, uma pessoa que estava na aeronave morreu e outras quatro ficaram feridas.  (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

A Prefeitura de São Paulo confirmou, em nota divulgada nesta segunda-feira (21), que o helicóptero que caiu sobre uma casa às 12h48 na Rua Paulo Arentino, região do Jaraguá, estava a serviço da administração municipal em sobrevoo de fiscalização, acompanhamento de áreas e vistoria de parques.

A aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte e os servidores embarcaram no heliponto da sede da Prefeitura às 12h.

Dos quatro tripulantes, três são funcionários da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Ramiro Levy, Fabiana Bispo Barbosa e Idevanir Souza  foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados ao Hospital das Clínicas e ao Hospital São Camilo-Pompeia. Funcionário da empresa Helimarte, o piloto morreu no acidente.
De acordo com a Prefeitura, na comunidade onde caiu a aeronave há registro de duas vítimas com ferimentos leves, atendidas no Hospital de Taipas. Cinco imóveis foram interditados.
O helicóptero acidentado foi solicitado pela Prefeitura para um sobrevoo de duas horas e tinha previsão de percorrer as regiões: Perus, Taipas, Brasilândia, Bananal, Bispo, Tremembé, Santa Maria, Engordador, Barrocada, Pinheirinho d'Água, e Trote.
Segundo a Prefeitura, a empresa Helimarte é contratada para atender as secretarias e as subprefeituras e disponibiliza dois helicópteros. Um dos equipamentos é reserva. Os voos decolam e pousam no heliponto do Edifício Matarazzo e geralmente são utilizados para vistorias de invasões, parques, áreas de risco e obras. O uso depende de solicitação à Secretaria de Planejamento, que coordena a atividade com a assessoria militar.
O acidente aconteceu próximo à Estrada de Taipas. Cinco equipes da corporação foram enviadas para o endereço. Houve vazamento de combustível da aeronave, segundo informações do Jornal Hoje.
A Infraero disse que a aeronave, da empresa Helimarte, deixou o Aeroporto Campo de Marte por volta das 12h. Segundo a Aeronáutica, o helicóptero modelo Bell 206, prefixo PRJBN, seguia para um condomínio na Zona Oeste de São Paulo.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave possuía certificado de aeronabilidade válido até 8 de dezembro de 2016 e havia passado recentemente pela inspeção anual de manutenção, válida até 1º de novembro deste ano.
Uma equipe dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) estava no local da queda no início desta tarde.
A Helimarte informou, em nota, que "está no local do acidente para contribuir com as averiguações e todo o esclarecimento a respeito do ocorrido só será possível após todas as investigações". A empresa reiterou que toda documentação da aeronave está em ordem.
Também em nota, a Helimarte lamentou ainda "o trágico acidente ocorrido nesta tarde, o primeiro em toda a sua história de mais de 14 anos". Segundo a empresa, o "objetivo da viagem era uma inspeção de rotina da Prefeitura de São Paulo". "A aeronave tinha perfeitas condições de aeronavegabilidade e, segundo a ANAC, possuía certificado válido até 8 de dezembro de 2016". O aparelho havia passado recentemente pela inspeção anual de manutenção válida até 1 de novembro de 2013, de acordo com a nota.
A empresa esclareceu que o piloto Marcelo Stella de Melo Ribeiro, morto na queda, tinha 29 anos, era solteiro e não tinha filhos. "O piloto tinha larga experiência de voo e todas as qualificações exigidas e necessárias para operar. As outras três vítimas estão fora de perigo.
A empresa dará assistência total às vitimas, às suas famílias e também às famílias da região do acidente, atingidas materialmente", informou.

A nota diz ainda que os representantes da Helimarte estão prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades e acompanhando de perto a apuração e as investigações.
Márcio PinhoDo G1 São Paulo



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