Palmeiras, Vasco e Flamengo demonstram serem os primeiros dos grandes a sentirem os efeitos da recente gastança no futebol do país.
Enquanto os rivais ainda pisam no acelerador, o trio começou o ano com freio de mão puxado. Suas contratações são mais modestas e eles evitam criar falsas ilusões na torcida.
No Palmeiras, a contenção de despesas começou na marra com o Conselho de Orientação e
Fiscalização pegando no pé de Arnaldo Tirone.
Depois das eleições, Paulo Nobre acabou com o sonho da torcida de ter Riquelme e deixou claro que a prioridade será trazer só jogadores que caibam no bolso alviverde. Medida sensata para quem fechou 2012 com um passivo de R$ 299,7 milhões.
Em São Januário, o processo foi mais doloroso, com ídolos vascaínos dizendo adeus. Menos mal que não foram feitas promessas mirabolantes para evitar a debandada ou contratações impagáveis.
Da mesma forma, a diretoria do Flamengo não caiu na tentação de fazer loucuras para segurar Vágner Love. Com ajuda de outros cortes conseguiu uma redução de R$ 1 milhão em sua folha de pagamento mensal.
As torcidas dos três têm tudo para estar desconfiar de um ano repleto de dificuldades. Porém, se o processo de corte de despesas for irreversível como parece, trio terá suas vantagens por estar na vanguarda do movimento. Ainda que mais à força, pelas dívidas, do que por filosofia.
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