quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Chávez não tem data prevista para voltar à Venezuela, diz ministro


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ainda não tem previsão de retorno de Cuba para o país, apesar das notícias "encorajadoras" sobre sua recuperação da cirurgia contra o câncer, disse nesta terça-feira (22) o ministro da Informação, Ernessto Villegas.
"O comandante Chávez está em Havana no processo de completo restabelecimento de sua
saúde", disse Villegas após reunião do gabinete em Caracas. "O boletim foi muito encorajador. Não há data de retorno fixada."
Villegas afirmou que o presidente "acompanha com atenção os acontecimentos na Venezuela" e disse que durante uma reunião na segunda-feira com o chanceler venezuelano, Elías Jaua, mostrou que está com bom ânimo, brincou e riu, reiterando a informação dada pelo próprio ministro na segunda-feira.
"Lá (em Havana) teve uma reunião com o chanceler (...), que trocou impressões sobre o desenvolvimento e acontecimentos do país. Tem estado muito bem de ânimo, fez brincadeiras com o chanceler", acrescentou.
Chávez segue em Cuba há mais de um mês, recuperando-se de sua quarta cirurgia contra o câncer.
Villegas afirmou que o presidente 'acompanha com atenção os acontecimentos na Venezuela' e disse que durante uma reunião na segunda-feira com o chanceler venezuelano, Elías Jaua, mostrou que está com bom 'ânimo', 'brincou' e 'riu', reiterando a informação divulgada pelo próprio ministro na segunda-feira.
'Lá (em Havana) teve uma reunião com o chanceler (...), que trocou impressões sobre o desenvolvimento e acontecimentos do país. Tem estado muito bem de ânimo, fez brincadeiras com o chanceler', acrescentou.
Fisioterapia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta terça que seu colega venezuelano está recebendo tratamento fisioterápico para voltar em breve para seu país.

"Ontem me comuniquei com Cuba e temos uma boa informação: o irmão comandante e presidente Hugo Chávez já está na fisioterapia para voltar a seu país", disse Morales em La Paz ao começar seu relatório sobre o sétimo ano de governo.
Morales não esclareceu se falou pessoalmente com Chávez, que não é visto em público desde a operação.
Não houve confirmação oficial venezuelana dessa informação.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, durante festividades nesta terça-feira (22) em La Paz (Foto: AFP)O presidente da Bolívia, Evo Morales, durante festividades nesta terça-feira (22) em La Paz (Foto: AFP)
O presidente boliviano, aliado de Chávez na Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), elogiou Chávez, a quem descreveu como "esse comandante que luta pela libertação de seu povo, de sua nação e também pela libertação de todo o continente".

Morales visitou Chávez em Havana no último dia 8.

"Esperamos estar logo juntos em eventos internacionais como sempre, os líderes da pátria grande como Fidel (Castro), como Hugo Chávez nos fazem muita falta em eventos internacionais e tenho certeza de que logo estaremos nas cúpulas de chefes de Estado", disse Morales durante declaração ao Congresso.
O chanceler da Venezuela, Elías Jaua, disse na segunda-feira que viajou a Cuba e se reuniu com um Chávez que já "ri e brinca".
Antes de partir para Havana para sua quarta cirurgia em 18 meses, Chávez nomeou o vice-presidente Nicolás Maduro como seu potencial sucessor e herdeiro político, pondo em dúvida sua permanência à frente do país.
Durante o complexo pós-operatório que Chávez vem atravessando, surgiram diversas complicações, como hemorragia e uma infecção respiratória.
Apesar de Chávez não ter tomado posse do seu novo mandato em 10 de janeiro, como estipula a Constituição, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela permitiu que ele o fizesse mais para frente e endossou indefinidamente a continuidade do mandato do presidente e de seu gabinete.
Desde que Chávez revelou que sofria de câncer, em junho de 2011, a saga de sua doença já incluiu quatro operações, duas reincidências e igual número de recuperações anunciando que havia derrotado o câncer. A última delas foi dois meses antes de ganhar uma nova reeleição presidencial em outubro para assumir o terceiro mandato.
Do G1, com agências internacionais


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