segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Família de mulher atropelada dentro de casa em Nova Iguaçu pede justiça


A família de Márcia Henrique da Silva, que morreu no domingo (30), quando sua casa foi atingida por um caminhão, quer justiça. Márcia morreu atropelada dentro da varanda de casa, na Rua das Marrecas, em Vila de Cava, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, na tarde de domingo (30).
Ela estava acompanhada da mãe e dos filhos, que brincavam no quintal, quando uma carreta
invadiu o terreno e atropelou 5 pessoas da família. O impacto foi tão forte que destruiu a fachada da casa. Márcia não resistiu e morreu na hora, conforme mostrou o Bom Dia Rio.
“Eu vi o caminhão vindo, ele estava muito rápido. Aí ele veio, parecia que não viu o quebra-molas, aí deu um pulão. Na hora que ele pulou, foi direto para dentro da casa”, contou a vizinha Cláudia Helena da Silva.

Duas filhas, Mirela, de 3 anos, e Marcele, de 19, também foram atingidas pela carreta, mas sobreviveram. A mãe de Márcia, Maria José Braga da Silva, de 80 anos, também ficou ferida. Leandro, marido de Marcele, levou pontos na mão. Todos foram atendidos no hospital da posse e liberados no início da madrugada.

De acordo com a polícia, o motorista do caminhão - com placa do Espírito Santo - estaria embriagado. Moradores contaram que ele fugiu pulando muros das casas. O barulho da batida foi tão alto que pode ser ouvido de longe. "Eu estava deitada dentro de casa, na sala, vendo televisão, quando ouvi aquele estrondo, como se fosse um botijão de gás explodindo", afirmou Maria José da Silva, irmã da vítima.

Vizinhos contaram que o motorista da carreta passou o dia bebendo num bar daqui da região. E que depois do acidente, ele teria pedido "desculpas" aos parentes da vítima por não ter prestado socorro e fugiu. “Fique debaixo do caminhão. Não sei como consegui sair, mas eu saí. Me considero um sobrevivente”, disse Leandro.

Filhos, inconsoláveis com a perda da mãe, pedem justiça. E fazem um apelo aos motoristas que insistem em beber e dirigir. “Se possível, nem pegar a direção. Deixar o carro em algum lugar, pegar um ônibus. Bem melhor do que botar a vida das pessoas em risco. Ele tem que pagar, sem sombra de dúvida. Ele tem que pagar pelo que ele fez”, afirmou Marcele, filha da vítima.
Do G1 Rio



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