terça-feira, 29 de novembro de 2011

Exército diz que 'luz' de ação em MS pode ter sido confundida com óvni

Foco foi emitido por artefato iluminativo da FAB (Foto: Divulgação/18° Brigada de Infantaria Fronteira)

Um forte facho de luz no céu causou surpresa entre os moradores de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, na noite do último domingo (27), segundo o Exército. As luzes, inicialmente confundidas pela população com óvnis, eram emitidas por um artefato lançado por uma aeronave em treinamento.
De acordo com o major Denis de Miranda, da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, o quartel recebeu vários chamados telefônicos durante a ação. "Muitas pessoas ficavam sem entender o que eram essas luzes, e como ouviam o barulho dos caças, pensaram que eram óvnis. Nós esclarecemos a todos os que nos procuraram", relata.
As luzes, compostas por fósforo branco, servem para dar apoio a tropas terrestres e tem condições de iluminar uma área de 400 metros quadrados. Conforme a necessidade, podem ser lançados vários de uma vez, ampliando a área a ser iluminada. “Transforma a noite em dia”, afirma o oficial.
Facho de luz ajudará tropas a se deslocarem durante a noite (Foto: Divulgação/18° Brigada de Infantaria Fronteira)Facho ajuda tropas a se deslocarem à  noite (Foto:
Divulgação/18° Brigada de Infantaria Fronteira)
Essa foi a primeira vez que um exercício desse tipo foi realizado em Corumbá, e a ação foi mantida em sigilo. Os exercícios duraram cerca de 12 minutos e puderam ser vistos em toda a área urbana da cidade. Os objetos foram lançados em pequenos paraquedas por dois caças AMX, da Aeronáutica.
As aeronaves partiram da Base Aérea de Campo Grande e chegaram ao destino em 20 minutos. Miranda explica que foram lançados quatro artefatos, e cada um deles tem duração média de três a cinco minutos, dependendo das condições climáticas.
O objetivo do exercício era testar a eficácia do equipamento em atividades militares na região. “Constatamos que houve um êxito de 100%”, explicou o major. O exercício faz parte da Operação Ágata 3, que envolve as Forças Armadas, além da Polícia Federal, Polícia Militar Ambiental, Força Nacional, Receita Federal, entre outros.
Do G1 MS

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