Da vida humilde em Barranquilla, na Colômbia, a uma das mais cobiçadas modelos do país, a vida de Angie Sanclemente Valencia se transformou num pesadelo em maio de 2010, quando foi presa na Argentina acusada de tráfico de drogas.
De “Rainha do Café”, nome do primeiro concurso de beleza que venceu no país natal e a tornou conhecida, a modelo colombiana ganhou o apelido de “rainha da cocaína”, apontada como líder de uma quadrilha de narcotraficantes, que teria vínculos com um cartel mexicano.
Autoridades argentinas a acusam de liderar uma rede formada por modelos que traficavam cocaína da América do Sul para a Europa, via Cancún. Ela diz que seu namorado argentino e o tio dele, também presos, estão de fato envolvidos em tráfico de drogas, mas não ela.
“Pode soar ridículo e inacreditável, mas eu sou inocente dessa farsa que inventaram. Meu namorado cometeu um erro e eu estou pagando as consequências. Mas eu o amo. E o amo porque ele me ama exatamente como eu sou. Eu nunca encontrei em ninguém o que eu encontrei nele”, disse à TV.
Quatro homens e outras duas mulheres foram presas. A prisão da ex-Rainha do Café tornou-se um escândalo internacional e sua foto no fichamento da polícia foi estampada por jornais do mundo inteiro.
Mesmo na prisão, Sanclemente, que sempre negou todas as acusações, continuou a atualizar sua página no Facebook. “Estou muito triste e magoada com a má informação. Não sei como a imprensa consegue destruir uma pessoa inocente”, escreveu, em mensagem à CNN logo após a prisão, em 2010.
O namorado argentino, Nicolas Gualco e Daniel Monroy, tio dele, receberam a mesma sentença.
G1
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