O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, afirmou nesta terça-feira que decidiu não depor em sua própria defesa, durante o julgamento no qual é acusado de homicídio culposo do rei do pop em 2009.
"Minha decisão é a de que não vou depor sobre este assunto", disse ao juiz Michael Pastor, durante um intervalo no julgamento que ocorre na Suprema Corte de Los Angeles, e que deve ser encerrado nos próximos dias.
Murray pode ser condenado a até quatro anos de prisão se for declarado culpado de homicídio culposo pela morte de Jackson, causada por uma "intoxicação aguda de propofol" em Los Angeles, onde o cantor ensaiava para uma série de shows em Londres.
A promotoria afirma que Murray, que recebia um salário mensal de 150 mil dólares por seus serviços, matou Jackson ao administrar um coquetel mortal de medicamentos para ajudar o cantor a dormir, sem controlá-lo por todo o tempo.
A defesa tentou apresentar Jackson como um viciado em drogas desesperado, que terminaria se suicidando com uma overdose acidental com ou sem a ajuda de Murray.
Da France Presse
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