Uma mãe que acompanhava o próprio bebê de dois meses no hospital infantil Albert Sabin, emFortalezax, é suspeita de ter espancado a criança no domingo (27). Mães que estavam na unidade ficaram revoltadas e, na segunda-feira (28), acionaram a Polícia Militar e o conselho tutelar de Barbalha, cidade de origem da família. Segundo o hospital, o bebê chegou à unidade com icterícia (doença também conhecida como ''amarelão'') no sábado (26) e foi transferida para
a UTI na noite do domingo (27) já que exames feitos após as denúncias das mães constataram traumatismo craniano.
Uma fotografia do bebê machucado circulou pelo hospital e pelas redes sociais mostrando o bebê com um hematoma no olho. De acordo com as mulheres que fizeram a denúncia, a agressão foi testemunhada por uma outra mãe. “Mas ela foi embora, a filha dela teve alta”, disse a motorista Taís Silva, que está com a filha no hospital e foi uma das mães que acionaram a polícia.
“O hospital não pode fazer nada e fica o dito pelo não dito. Isso aconteceu dentro do hospital [...] Está todo mundo indignado, ele está bem machucadinho, o bebê, qualquer mãe ficaria indignada. Todo mundo está aqui para tratar de um filho, não para espancar um filho dentro de um hospital, então, é isso que revolta a gente”, disse Taís.
A Polícia Militar esteve no local, mas não pôde registrar a queixa devido à falta de testemunhas ou flagrante. O conselho tutelar de Barbalha confirmou ter recebido a denúncia e encaminhado para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
O Creas informou ao G1 que uma equipe de assistente social foi enviada para Fortaleza para verificar a veracidade das denúncias e, caso seja comprovada a violação de direitos da criança, serão tomadas as devidas providências. O Creas também informou que a mãe e a criança eram acompanhados pelo Centros de Referência de Assistência Social (Cras) em Barbalha e que, até sábado (26), o bebê estava internado no hospital São Vicente de Paula, mas foi transferido para Fortaleza devido a piora.
Do G1 CE
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