sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Comissão de Direitos Humanos do RJ vai apurar morte de músico

Fernando Barangertusem era vocalista e baixista de sua banda (Foto: Arquivo Pessoal/ Alexandre Freire)

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai apurar a morte do músico Fernando Barangertusem, de 24 anos, baleado após reagir a um assalto em Bangu, Zona Oeste do Rio, em julho deste ano. A mãe do jovem, Simone Barangertusem, foi recebida por um membro do gabinete do deputado Marcelo Freixo, presidente da comissão, nesta quinta-feira (17). A equipe vai analisar o boletim de ocorrência e questionar a Polícia Civil
sobre as medidas tomadas na investigação.
Após consultar a Polícia Civil sobre a investigação, a Comissão de Direitos Humanos poderá indicar um advogado à família de Fernando. Os parentes serão convocados para um novo encontro em até 15 dias.
A família de Fernando reclama que a Divisão de Homicídios (DH) não deu a devida atenção ao caso. No entanto, a Polícia Civil informou ao G1que entende a ansiedade da família, mas que alguns casos são mais fáceis e outros mais complexos de serem concluídos. Por meio da assessoria de imprensa da corporação, o delegado Alexandre Herdy afirmou que o inquérito da morte do músico Fernando Barangertusem, especificamente, "está bem complicado".
Família de músico morto pendurou retrato falado de suspeito em ruas de Bangu (Foto: Fátima Couto/ Arquivo Pessoal)
Família de músico morto espalhou retrato falado de
suspeito (Foto: Fátima Couto/ Arquivo Pessoal)
Segundo a família, Fernando estava discutindo com a namorada no portão da casa dela, na Rua Capitão Verdier, quando um homem os abordou na calçada. O músico teria dito para a jovem correr e deixá-lo "resolver sozinho". Os dois trocaram agressões e o assaltante atirou contra Fernando. O criminoso fugiu sem roubar nada. O jovem era vocalista e baixista da banda Gambrinus 74 e foi baleado.
A tia de Fernando, identificada apenas como Fátima, espalhou cartazes com o retrato falado do criminoso em ruas como a Avenida Ministro Ari Franco, próximas à Rua Capitão Verdier, onde ocorreu o crime. A confecção foi feita pela Divisão de Homicídios (DH).
"O Fernando era uma pessoa extremamente carismática e do bem. Era um músico excelente e compositor. Se inscreveu no Enem e queria fazer Sociologia", descreveu Alexandre Freire, tio da vítima.
Do G1 Rio

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