terça-feira, 8 de outubro de 2013

Bancários do Ceará mantêm greve e comerciantes temem prejuízos



Os bancários do Ceará rejeitaram nesta segunda-feira (7) a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Cerca de 300 bancários participaram da assembleia. A categoria está em greve no estado há 19 dias e já causou a diminuição das vendas no comércio para o período da Dia das Crianças.
A proposta da Fenaban rejeitada eleva de 6,1% para 7,1% (aumento real de 0,97%) o índice de
reajuste sobre os salários e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%) e de aumento de 10% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). De acordo com o sindicato do Ceará, a proposta não apresenta as questões de segurança, saúde, emprego e condições de trabalho e não representa nem 1% de aumento real.
De acordo com o sindicato dos bancários do Ceará, nos próximos dias, o objetivo é radicalizar o movimento grevista. Segundo a diretoria, tesoureiros da Caixa Econômica Federal irão se reunir na quarta-feira (9) para organizar o fechamento integral de todos os autoatendimentos.  A próxima assembleia da categoria está marcada para a quinta-feira (10).
Prejuízos
Com as agências bancárias fechadas há 19 dias, o comércio já sente a diminuição no movimento. De acordo com o presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas, Honório Pinheiro, para o período era esperado um crescimento de 12% nas vendas, mas houve queda que já chega a 30%.

"Era um crescimento esperado. Com a greve, estamos perdendo essa oportunidade e acumulando um prejuízo maior ainda", afirma Honório Pinheiro. No Centro de Fortaleza, o estoque para uma das datas mais esperados no semestre deve ficar encalhado em uma loja de sapatos. Nas lojas de brinquedos, a queda registrada das vendas é de pelo menos 10%.
Do G1 CE

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