O blecaute que atinge a região Nordeste na tarde desta quarta-feira (28) já causa muitos transtornos para a população.
Os reflexos mais imediatos se dão sobretudo no trânsito, em razão dos sinais apagados, e nas redes de comunicação.
Em Salvador todos os semáforos pararam de funcionar, segundo a empresa
municipal de trânsito. Comerciantes estavam fechando as portas mais cedo em decorrência da queda dos sistemas de pagamento.
O blecaute também afetou o funcionamento da sinalização de trânsito em Fortaleza, que já registra engarrafamentos e filas nos pontos de ônibus. Pelo menos um hospital particular suspendeu o atendimento de emergência em casos mais simples em razão da impossibilidade de realização de exames.
O trânsito no Recife, sobretudo na região central, registrava muitos problemas no final da tarde desta quarta-feira. Pontos de ônibus estavam lotados porque muitas pessoas haviam sido liberadas mais cedo do trabalho.
A empregada doméstica Adrízia dos Santos, 26, esperava a condução havia duas horas quando foi abordada pela reportagem --ela tinha sido liberada do trabalho às 15h.
O metrô da capital pernambucana também parou, o que levou moradores a voltar a pé para casa. O metrô é o principal meio de acesso à Arena Pernambuco, onde haverá clássico entre Náutico e Sport na noite desta quarta.
Também há inúmeros relatos de pessoas presas em elevadores. Na capital baiana, em apenas uma rua no bairro da Pituba, região nobre da cidade, cinco prédios registravam o problema.
Felipe Plessim, 27, conversou com a Folha enquanto estava preso no elevador de seu prédio. Afirmou que estava indo para a faculdade e que provavelmente perderá as aulas, mas que a situação estava tranquila porque ainda conseguia falar pelo celular.
No Piauí, o apagão afetou todos os 224 municípios no Estado, causando transtornos principalmente nos hospitais e trânsito. A Eletrobras também confirmou apagão total em Alagoas, onde as escolas estaduais dispensaram os alunos mais cedo em razão da falta de energia.
Na Paraíba, as ligações de celular e a internet móvel foram afetadas. A comunicação estava complicada na capital, João Pessoa.
Em João Pessoa e em Campina Grande, os hospitais de emergência e trauma funcionam com o auxílio de geradores, assim como os demais hospitais na capital da Paraíba.
DE SALVADOR
DE FORTALEZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM TERESINA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM JOÃO PESSOA
DE FORTALEZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM TERESINA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM JOÃO PESSOA
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