Lindsay Lohan foi condenada na tarde desta quarta-feira (02) a 30 dias de prisão, a partir do próximo dia 09, por ter violado sua condicional. A atriz mostrou-se visivelmente aliviada com o desfecho desta etapa do processo.
Ela admitiu a violação de condicional por não ter comparecido às sessões de terapia e por ter cometido falhas nos serviços comunitários. A estratégia de assumir o não cumprimento da sentença, que já havia sido prevista por especialistas, foi uma tentativa da defesa para reduzir ao menor tempo possível a permanência de Lindsay atrás das grades, já que as chances de voltar a receber uma pena alternativa eram mínimas. A condenação máxima poderia chegar a um ano e meio de prisão.
Lindsay chegou poucos minutos antes das 16h (horário de Brasília) à corte de Los Angeles. Sentenciada recentemente a comparecer duas vezes por semana a um necrotério, a atriz de 25 anos chegou atrasada já no primeiro dia em que daria expediente no local.
Somado a uma série de antecedentes comprometedores, o descuido tornou ainda menos favorável este novo encontro de Lindsay com a juíza Stephanie Sautner. Na audiência anterior, em 19 de outubro, ficou determinado justamente que a estrela do filme “Meninas Malvadas” deveria fazer visitas regulares ao necrotério.
Era uma espécie de “segunda chance” para a atriz, que vinha de seguidas infrações à condicional: ela tinha faltado a nove sessões de serviço comunitário. Em seu pronunciamento de hoje, a juíza alertou que, caso Lindsay não cumpra as novas exigências, acrescentará outros 270 dias de prisão.
Stephanie Sautner leu cuidadosamente a "agenda" que a atriz terá de cumprir para concluir suas obrigações de condicional, depois de deixar a cadeia. A partir de 14 de dezembro, Lindsay deverá cumprir 12 dias de trabalho no necrotério e fazer quatro sessões de psicoterapia. Ambas as obrigações se repetirão em 17 de janeiro, depois, em 15 de favereiro. O processo deverá estar terminado em 19 de março, a partir de quando estão previstos os últimos 17 dias de trabalho e os últimos seis de psicoterapia.
Outro alerta enfático da juíza foi com relação ao uso das redes sociais por parte da condenada: Lindsay foi expressamente recomendada a não tuitar sobre suas experiências durante os trabalhos de condicional.
Do G1, em São Paulo
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