terça-feira, 1 de novembro de 2011

Fãs do Ceará Music contam histórias do espaço 'FW eletronic' do evento

Mãe disse que foi convidada pela filha para o Ceará Music (Foto: Júlio Cesar/ VC No G1)

Os organizadores do Ceará Music prometem trazer, no próximo sábado (5), uma experiência diferente com a tecnologia mapping 3D, técnica baseada na topografia que cria ilusão com projeções em prédios. Mas alguns fãs do evento já viveram situações inusitadas nas edições anteriores do FW Eletronic, espaço que prestigia a música eletrônica.
O estudante de administração Julio César, 20 anos, disse ter ido acompanhado da mãe, irmã e namorada para uma das edições do FW Eletronic. “Minha irmã conseguiu um ingresso de última hora e convidou minha mãe, que primeiro ficou em dúvida se ia ou não, mas depois topou ir”, conta. Julio disse que a mãe curtiu o ambiente e aproveitou para dançar bastante. “Fui obrigado a ver minha mãe dançar, girar e rebolar, mas sem reclamar, porque minha irmã não deixava”, conta.
A mãe de Julio, Luzia de Almeida, disse que foi ao Ceará Music para ter mais contato com a juventude. “Me diverti muito. Fui no intuito de participar e ver como está funcionando a mente do jovem”, afirma. Sobre o episódio no ambiente de música eletrônica do evento, Luzia destacou a timidez do filho em sair com ela. “Dancei com o namorado da minha filha e o Julio ficou todo encabulado. Ele tem que se soltar mais quando sair comigo”, diz. Depois do Ceará Music, Luzia disse que chegou a sair com os filhos para outras festas noturnas e também que toparia ir outra vez ao FW Eletronic. “Com certeza, é só eles me convidarem”, avisa.
Loucura para ver o Skazi
A estudante de geografia Mariana Cavalcante, 20 anos, disse ter fugido de casa aos 16 anos junto com uma amiga para assistir ao show do projeto de música eletrônica israelense Skazi. “Sem ninguém saber, eu e uma amiga compramos os ingressos e avisamos as nossas mães que iríamos dormir na casa uma da outra, mas na verdade fomos ver o Skazi”, relata. Foi a primeira vez de Mariana em um ambiente de música eletrônica. “Tínhamos apenas 16 anos na época e era um universo novo para nós. O show foi muito frenético, curti muito”, disse.

A aventura de Mariana e da amiga dela terminou às 8h da manhã do outro dia, quando chegaram em casa. “Minha mãe estava me esperando na porta e ela me deixou o fim de semana inteiro sem sair de casa, mas valeu a pena”, afirma. Mariana disse ter ido a dois shows do Skazi no Ceará Music em outros anos, mas com o consentimento dos pais. “Nossas mães são inadimplentes com nosso gosto (risos)”, comenta.
Elias BrunoDo G1 CE




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