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A seleção brasileira tem, como uniforme número um, a combinação camisa amarela, calção azul e meias brancas. Mas ainda não entrou assim em campo na Copa das Confederações.
O México, oficialmente, tem como combinação principal a camisa verde junto ao calção
branco e o meião vermelho. Também não pôde utilizá-la no Brasil.
E qual a razão disso? Uma determinação da Fifa, que parece que ainda vive na era dos televisores em preto e branco e força contrastes desnecessários na era das televisões modernas, com a desculpa de que facilita a identificação dos torcedores.
A principal entidade do futebol no mundo obriga que as seleções nunca atuem com peças de roupa nas mesmas cores, e pior: nem no mesmo tom. Ou seja, se uma seleção entra em campo com camisa escura, não importa se o rival tem uniforme de outra cor – terá que jogar com camisa clara. O mesmo vale para calções e meiões.
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Assim, o torcedor brasileiro foi obrigado a ver a seleção jogar com calções e meias azuis contra Japão e México, e pior: com a extremamente feia combinação de camisa amarela e calções e meias brancas contra a Itália. Nesse caso, os italianos também foram culpados. Como “mandante” da partida, a Itália decidiu deixar o calção branco de lado para jogar toda de azul, obrigando a seleção a atuar com os shorts brancos.
O México também sofre: contra o Brasil, usou calções e meias brancas. Ou seja: as duas seleções foram obrigadas a mudar seus uniformes. Qual o sentido?
Contra a Itália, teve que usar calções e meias vermelhas com a camisa verde. Pela primeira vez na história.
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A ideia da Fifa de que as seleções não podem jogar com tons iguais também força mudanças desnecessárias de camisas. O Taiti, cujo uniforme principal é todo vermelho, teve que jogar todo de branco contra o Uruguai – que jogou de azul e preto…
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Contra a Nigéria, a mesma situação: o Uruguai teve que abandonar o celeste e preto porque isso, segundo a Fifa, incomodaria o torcedor contra uma seleção jogado de… Verde!
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Todas as seleções passaram por isso: a Itália só atuou com uniformes inteiramente azuis ou inteiramente brancos; a Espanha só encarou adversários de branco, apesar de Uruguai e Nigéria usarem cores totalmente diferentes do vermelho. O Japão também só atuou com uniformes de cor única.
A Fifa, apesar de se dizer dona de um “padrão” especial, parece que vive no passado em alguns sentidos. Ou, simplesmente, gosta de padronizar tudo que é possível, a ponto de tirar a graça de detalhes importantes do futebol.
UOL Esporte
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