terça-feira, 1 de maio de 2012

Fortaleza tem cerca de 300 detetives particulares, diz Conselho Regional


Fortaleza tem 300 detetives particulares cadastrados no Conselho Regional de Detetives, de acordo com o vice-presidente da entidade, Oscar D'Alva. Segundo Oscar, a profissão pode render em média R$ 3 mil por mês, e a profissão não é fiscalizada no Ceará.

Oscar D'Alva diz que os casos mais comuns são as suspeitas de traição conjugal, mas os detetives são procurados em várias ocasiões. "Vai desde um caso conjugal até desvio de conduta de filhos. A queda de produtividade de funcionário também é muito usado para saber o motivo. Na parte de contratação de funcionários, o detetive também pode ser contratado para saber a vida pregressa", diz.
Na semana passada, um hotel de luxo na Beira Mar contratou um detetive particular para identificar os suspeitos que aparecem em imagens de circuito interno suspeitos de roubarem o cofre do local. Oscar conta que os detetives identificaram os suspeitos, mas como não têm o poder de polícia, informou à delegacia sobre a identidade dos suspeitos. O líder do grupo foi preso, outros dois estão foragidos.
Os detetives explicam também que, como não têm o poder de prender, como os policiais, eles trabalham tentando fazer o flagrante e registrá-lo em filmagens ou gravações de áudio. Para isso, os detetives usam microcâmeras e microgravadores, disfarçados como canetas, relógios e equipamento portátil de música.
"O trabalho é demorado e requer muito cuidado para fazer o flagrante. A gente vive uma rotina em função daquela pessoa investigada. A questão de alimentação, ir ao banheiro, tudo isso a gente vai ter que enquadrar no caso. Se a gente perder um minuto, a gente pode botar a perder todo aquele dia de trabalho, ou uma semana de trabalho às vezes", diz um detetive, que prefere não se identificar.
No Ceará, para ser detetive as pessoas podem fazer um curso realizado pelo Conselho Regional de Detetives. O curso demora três meses e custa R$ 600. Segundo o vice-presidente do conselho, os detetives cobram R$ 2 mil por caso. O rendimento mensal, descontando gastos com os equipamentos, é em média de R$ 3 mil por mês, segundo o conselho.
fonte: G1 CE, com informações da TV Verdes Mares

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