Diferentes tecnologias já permitem ao espectador assistir na hora que quiser e no aparelho que bem entender (no laptop, no smartphone etc) a seus programas favoritos da televisão. Realidade nos Estados Unidos,
como escrevi há duas semanas, esta situação apenas dá o seus primeiros passos no Brasil.Aqui, o público, em sua maioria, ainda é dependente da grade das emissoras de TV, ou seja, só vê a sua novela preferida, ou seriado, ou programa de auditório, no momento em que ele é exibido.
O problema deste modelo é que, como todas as emissoras organizam a sua programação em função dos programas da Globo, os horários informados são quase sempre peça de ficção.
Assim, enquanto o público é dependente, ainda, das emissoras, a maioria delas é escrava dos horários da Globo.
Na noite de terça-feira, mais uma vez, o espectador foi submetido a um espetáculo que beira o cômico, por parte do SBT e da Record, que não queriam colocar no ar suas novidades enquanto a Globo não terminasse de exibir “Avenida Brasil”.
A Record fez uma verdadeira ginástica, esticando o seu telejornal, programado para terminar às 21h15, até às 21h38, e depois exibindo um capítulo de “Vidas Opostas” de maneira a estrear “A Fazenda 5” dois segundos depois que a novela da Globo terminou.
Já o SBT ficou exibindo atrações geladas no “Programa do Ratinho”, fazendo hora para promover o encontro entre Gabriela Rivero e Rosanne Mulholland, as duas professoras Helena de “Carrossel”, apenas quando “A Fazenda” já estivesse no ar.
Em tempo: Meu comentário sobre o reality da Record está no texto “Fazenda 5″ estreia, mais uma vez, com muita promessa e pouca ação. Sobre o encontro das duas atrizes no SBT, leia“Responsabilidade aumenta após conhecer Gabriela Rivero”, diz atual professora Helena.
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