O contrato de patrocínio entre Flamengo e a churrascaria Porcão nem sequer foi ao plenário do Conselho Deliberativo nesta terça-feira. A reunião estava marcada, mas a rejeição interna dos conselheiros pesou no momento decisivo e a administração recuou. Ainda sem uma marca master,
o clube estuda alternativa da Triunfo - por R$ 3,5 milhões até o final do ano pelo espaço da omoplata. O Conselho Fiscal vai analisar os valores antes do envio definitivo ao Deliberativo. O problema já havia sido noticiado pelo Blog do Perrone. Os conselheiros não apoiaram a imagem de um porco na camisa - marca do estabelecimento - por um contrato de R$ 2,5 milhões e R$ 500 mil de consumo na churrascaria. Como alternativa, um dos sócios conseguiu a negociação com a empresa de logísitica por R$ 3,5 milhões até dezembro.
A diretoria agora tenta acelerar o processo de verificação e aprovação do novo contrato para que o clube consiga receber sete cotas (junho a dezembro) de patrocínio. A intenção é não perder R$ 500 mil, valor referente a um mês de contrato, por uma possível demora no processo.
Com as cotas menores praticamente definidas, o clube espera conseguir o quanto antes um patrocinador master. No final de março, o Flamengo chegou a dar como certo o acordo com a Hyundai. No entanto, o alto valor que teria que ser pago a 9ine, empresa de Ronaldo Fenômeno, por intermediar a negociação emperrou o acerto com a montadora coreana.
Além da parte frontal da camisa, o Flamengo negocia com outras empresas os espaços no meião e no short. A ideia é arrecadar mais R$ 4 milhões e ficar perto do objetivo de R$ 40 milhões ao ano com espaços do uniforme. O clube já recebe R$ 8 milhões da BMG, R$ 5 milhões da Mobil, R$ 2 milhões da TIM e almeja o patrocinador master por R$ 20 milhões.
Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
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