A empresa de energia do grupo de Eike Batista, MPX, teve prejuízo de R$ 233,250 milhões no segundo trimestre do ano, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (13). A alta é de 72,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o prejuízo foi de R$ 135,2 milhões.
O Ebitda, lucro antes de antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi negativo em R$ 38,6 milhões, impactado, principalmente, por custos
associados à aquisição de energia e à indisponibilidade das termelétricas em operação.
O resultado financeiro líquido negativo dobrou, de R$ 34,99 milhões para R$ 77 milhões.
O patrimônio líquido da empresa caiu de R$ 2,57 bilhões para R$ 2,1 bilhões.
O custo operacional consolidado totalizou R$ 418,3 milhões no período, impactado, principalmente, pelo aumento de R$ 142 milhões da conta de insumos, quando comparado ao mesmo período de 2012, devido ao início da operação comercial de Itaqui e Parnaíba I. O custo de R$ 158,1 milhões contabilizado no trimestre se divide entre R$ 60,7 milhões incorridos em Itaqui; R$ 80,5 milhões em Parnaíba I e R$ 16,9 milhões em Amapari.
Controle compartilhado
No segundo trimestre, a MPX anunciou a conclusão da aquisição pela empresa alemã E.ON de ações de emissão da companhia detidas pelo controlador, Eike Batista, de aproximadamente 24,5% do capital social da companhia.
Além disso, a E.ON e Eike Batista fizeram um acordo de acionistas, sobre os direitos de voto e restrições às transferências de ações detidas por eles, através do qual passaram a compartilhar o controle da MPX.
O empresário Eike Batista renunciou ao conselho de administração da MPX e houve um aumento de capital privado de R$ 800 milhões para reforçar o caixa da companhia em meio a turbulências enfrentadas no mercado.
Do G1, em São Paulo
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