sábado, 9 de junho de 2012

Suspeito de matar colega de trabalho no DF é preso após decisão judicial


O funcionário de uma churrascaria do DF suspeito de matar um colega de trabalho a facadas foi preso preventivamente na noite desta sexta-feira (8). De acordo com a polícia, a prisão foi determinada pela Justiça por volta das 17h30.
O crime ocorreu no fim da tarde da última quarta-feira (6),
no restaurante que fica às margens da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), antes do estabelecimento ser aberto ao público. A vítima era do Paraná, tinha 20 anos e atuava como passador de carne da churrascaria. Ele levou duas facadas, uma no pescoço e outra na barriga. O rapaz morreu antes do socorro chegar.
O delegado-assistente da 38ª Delegacia de Polícia de Vicente Pires, João Maciel Claros, informou ao G1 que o homem foi preso na casa de um primo, num condomínio no Setor de Clubes Sul. O homem, de 21 anos, se apresentou à polícia nesta quinta-feira (7) e confessou ter matado o colega. No entanto, por decisão da delegada responsável pela investigação do caso, Tânia Dias, o suspeito foi mantido em liberdade.
Segundo Claros, a Polícia Civil do DF entrou com uma representação na Justiça na manhã desta sexta para que fosse decretada a prisão preventiva do suspeito. "O Código Penal determina que a pessoa que se entrega não pode ser presa em flagrante, e ele não se encontrava em situação flagrancial. Para fazer essa prisão, tínhamos que ter ordem de juiz", explicou o delegado-assistente.
Com a determinação de prisão preventiva, o suspeito ficará preso até ser julgado. Ele pode pegar entre 15 e 30 anos de cadeia por crime duplamente qualificado, por motivo fútil e com impedimento de defesa da vítima.
Depoimento
A delegada Tânia Dias informou que, em depoimento, o suspeito afirmou que cometeu o crime porque se sentiu ameaçado pelos olhares do colega. Ainda conforme Tânia Dias, o suspeito disse que o desentendimento entre ele e a vítima começou dois dias antes do assassinato, enquanto eles bebiam juntos.

O suspeito fugiu depois do crime. À delegada, ele disse que seguiu para um hotel em Taguatinga. Como não tinha antecedentes criminais e se apresentou à polícia, o jovem não ficou preso. O suspeito disse à imprensa que está arrependido, mas não quis dar detalhes sobre o crime.
Do G1 DF

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