quinta-feira, 21 de junho de 2012

Irmão de Ronaldinho depõe em CPI e é defendido por vereadores

Ronaldinho (dir.) e o irmão e agente Roberto Assis

O empresário Roberto Assis, irmão do jogador Ronaldinho Gaúcho, depôs por mais de duas horas nesta quinta-feira em uma CPI na Câmara Municipal de Porto Alegre.
A comissão investiga a relação entre a prefeitura e um instituto do atleta,
que trabalhava com jovens carentes.
Na sessão, Assis, que é responsável pela administração do instituto, foi defendido por vereadores que apoiam o prefeito José Fortunati (PDT). O tucano Luiz Braz disse que, com as explicações do empresário, a CPI perde "o seu objeto".
A comissão foi criada há dois meses, após a divulgação de supostas irregularidades em convênios entre o município e a entidade.
A prefeitura disse, no ano passado, que pediria a devolução de R$ 354 mil referentes a uma das parcerias com problemas na prestação de contas.
Assis negou irregularidades, disse que depositou em juízo valores questionados e falou que as contas das parcerias foram aprovadas.
Também afirmou que parte das despesas era bancada do próprio bolso pela família do jogador do Atlético-MG.
"O instituto procurou o know-how da prefeitura em gestão. Aceitamos esse convênio, em comum acordo, pela expertise de trabalhar com crianças."
O irmão de Ronaldinho deu várias respostas curtas, chegou a falar que não sabia responder algumas das perguntas e se disse "tranquilo". Em vários momentos, os integrantes da CPI questionaram a existência da CPI.
O instituto encerrou as atividades em 2010 e recebeu R$ 2,9 milhões do município apenas para um de seus projetos.
FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE


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