Um comitê de parlamentares britânicos deve se reunir nesta segunda-feira para discutir formas de evitar que a torre do Big Ben, em Londres, se incline ainda mais.
Além de discutir o problema da inclinação da torre do famoso relógio, os parlamentares também vão abordar o problema das rachaduras no Palácio de Westminster, onde fica a torre.
Além de discutir o problema da inclinação da torre do famoso relógio, os parlamentares também vão abordar o problema das rachaduras no Palácio de Westminster, onde fica a torre.
Os parlamentares devem discutir a possibilidade de saírem temporariamente do Palácio de Westminster, onde funciona o Parlamento britânico, para que seja feito um trabalho de restauração no prédio.
Outra proposta é de vender o palácio e mudar o Parlamento para outro lugar, mas é pouco provável que esta proposta seja aprovada.
Em outubro de 2011 foi divulgado um relatório encomendado pela Transport for London, empresa de transportes londrina, que afirmava que a torre apresentava uma inclinação de 0,26 graus para a direção noroeste, o que, no ponto mais alto da torre, causava um desalinhamento de um metro.
Naquela ocasião, o relatório afirmava que a torre do Big Ben poderá ficar instável dentro de alguns milhares de anos.
A inclinação da Torre de Pisa, por exemplo, está atualmente em torno dos 5,5 graus.
Sem preocupações
A Torre que abriga o relógio e o sino conhecido como Big Ben foi completada em 1859.
Desde o século 19 a região onde estão a torre e o palácio passou por mudanças como a expansão da linha Jubilee do metrô, que passa embaixo do prédio do Parlamento britânico, e a construção de um estacionamento de cinco andares.
Mas John Burland, professor do Imperial College de Londres e especialista em construções, afirma que não há motivos para preocupação.
Burland supervisionou o trabalho de construção do estacionamento e afirmou que a inclinação da torre existe "há anos".
"Quando comecei a trabalhar no estacionamento, era óbvio (que a torre) estava se inclinando".
O professor afirma que a inclinação é conhecida há anos e, provavelmente, se desenvolveu durante a construção da torre.
Burland também afirma que as rachaduras do Palácio de Westminster existem há bastante tempo.
"Não existe um prédio antigo sem rachaduras", disse o professor à BBC.
Para Burland, as rachaduras são benéficas e a movimentação natural do prédio é maior do que a que poderia ser causada pela linha do metrô ou pela construção do estacionamento.
Desde o século 19 a região onde estão a torre e o palácio passou por mudanças como a expansão da linha Jubilee do metrô, que passa embaixo do prédio do Parlamento britânico, e a construção de um estacionamento de cinco andares.
Mas John Burland, professor do Imperial College de Londres e especialista em construções, afirma que não há motivos para preocupação.
Burland supervisionou o trabalho de construção do estacionamento e afirmou que a inclinação da torre existe "há anos".
"Quando comecei a trabalhar no estacionamento, era óbvio (que a torre) estava se inclinando".
O professor afirma que a inclinação é conhecida há anos e, provavelmente, se desenvolveu durante a construção da torre.
Burland também afirma que as rachaduras do Palácio de Westminster existem há bastante tempo.
"Não existe um prédio antigo sem rachaduras", disse o professor à BBC.
Para Burland, as rachaduras são benéficas e a movimentação natural do prédio é maior do que a que poderia ser causada pela linha do metrô ou pela construção do estacionamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário