segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Empresa aposta no público gay e cria 'cuelcinha', a calcinha para homens

A estilista Beatriz Rouce, 21 anos, criadora das "cuelcinhas". (Foto: Flavio Moraes)

Foi para presentear um amigo que a jovem estilista Beatriz Rouce, 21 anos, fabricou sua primeira peça de lingerie masculina. "Eu tenho vários amigos homossexuais, e um dia um comentou que seria interessante se houvesse um produto como esse", conta a empresária de Americana, no interior de São Paulo.

"Ele gostou, mais amigos pediram, e eu abracei a ideia", diz Beatriz, que viu no interesse do amigo uma oportunidade de se especializar e abrir a própria empresa.
Nasceram daí as "cuelcinhas" (de cueca + calcinha), batizadas assim por serem criadas para se adequarem à anatomia do homem, mas com todos os babados, rendas e delicadezas das tradicionais lingeries femininas. 
"Meus pais viram uma oportunidade de crescimento e resolveram investir". Abriram um site na internet, procuraram quem fabricasse as peças e já começaram a receber pedidos e encomendas. As vendas acontecem por Skype e MSN e os produtos são entregues pelos Correios - tudo com a máxima discrição, garante a empresária. Os preços variam de R$ 40 a R$ 55.
Justamente pelo inusitado dos produtos que fabrica, Beatriz entende que a seriedade na produção e no relacionamento com os clientes é fundamental para o crescimento da empresa. "É um trabalho sério, é muita responsabilidade. De não fazer feio, de não vulgarizar, de não me denegrir, nem aos meus clientes", afirma a empresária.
Peças têm modelagem feita para o corpo masculino. (Foto: Flavio Moraes)
Empresária aplica tendências femininas para criar a lingerie para homens. (Foto: Flavio Moraes/G1)
Peças são embaladas discretamente. (Foto: Flavio Moraes/G1)
Ligia Guimarães
Do G1, em São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Futebol ao vivo