sábado, 10 de agosto de 2013

Em 2013, 21 pessoas morrem com dengue no Ceará, diz secretaria

Mosquito da dengue (Foto: Divulgação)

Ceará já registra 21 mortes por dengue em 2013, de acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (9), pela Secretaria de Saúde do Estado. Desse total, cinco mortes foram registradas nesta semana. Em todo o estado, foram confirmados 15.109 casos da doença em 151 dos 184 municípios cearenses. Dezesseis mortes ocorreram devido às complicações
causadas pela dengue e outras cinco por dengue hemorrágica. Estão sob investigação outras 27 mortes, das quais 20 em Fortaleza e sete no interior do Estado.
Fortaleza segue na liderança no número de casos, 5.317, o que representa 35,1% do total registrado no Ceará. O município de Tauá, no Sertão dos Inhamuns, ocupa o segundo lugar no número de casos confirmados, com 5.317 ou 5,4%. Vinte e sete municípios cearense estão em situação de alerta  com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes.
Tipos de Vírus
Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. “Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter dengue quatro vezes”, explica o consultor de dengue da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ivo Castelo Branco. De acordo com especialistas, a possibilidade da reincidência da doença é preocupante, pois a cada novo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade.

Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. Os sintomas são medicados para alívio das dores. “Se o paciente tiver dor, vai tomar remédio para dor. Se tiver náusea, remédio para náusea”, explica o médico Anastácio Queiroz. Ele alerta para o uso de medicamentos antiinflamatórios, a base de ácido acetil-salicílico e fitoterápicos, já que eles “alteram a coagulação do sangue e aumentam o risco de sangramento”.
Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás ou soros caseiros. Por outro lado, os especialistas recomendam que sejam evitadas bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes.
Do G1 CE


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