Homem morto por vigia fingiu estar armado, diz Polícia
A família de Sandro Antônio Cordol, morto na segunda-feira por um vigia na agência bancária do Bradesco em São Bernardo do Campo, na Grande SP, decidiu adiantar o sepultamento do parente, inicialmente marcado para as 14h. O corpo era enterrado por volta das 9h45, segundo a assessoria do cemitério Vila Formosa II, na zona leste de São Paulo, onde também aconteceu o velório.
Segundo o vigia contou à Polícia Militar, o cliente teria se desentendido com ele na sexta-feira. O motivo da briga não foi divulgado. Ao chegar à agência na segunda-feira, Cordol teria procurado pelo segurança e simulado o porte de uma arma. Com a suposta ameaça, o vigia disparou cinco tiros contra a vítima, que morreu no local.
O caso é investigado pela 1ª DP de São Bernardo do Campo. Segundo o delegado Victor Vasconcelos Lutti, responsável pelo caso, Cordol "esboçou estar armado" e fez uma cliente de escudo, o que teria levado Jonatas a disparar. Já ferido e desarmado, o homem soltou a refém e foi alvejado quando tentava deixar a agência. As câmeras de vigilância da agência mostraram que, no momento dos últimos disparos, Cordol estava de costas.
O vigilante deve ser indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar), qualificado por motivo torpe e por não oferecer chances de defesa à vítima.
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