Maria de Jesus, mãe de uma aluna do 3º ano do colégio Christus, assinou nota em favor da escola que, segundo o MEC, teve acesso antecipadamente a 14 questões que estavam presentes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Eu sou ex-aluna do colégio e conheço a idoneidade da instituição. Saí do colégio para entrar na universidade, assim como meus irmãos, e agora minha filha. Vou defender o colégio enquanto eu puder, por conhecer", afirmou ao G1.
A mãe da adolescente que quer tentar vaga para o curso de Direito na Universidade Federal do Ceará (UFC), que usa o Enem como critério de seleção, defende que esse problema está prejudicando a filha dela e a todos os alunos que terão de passar novamente por um exame desgastante como o Enem. "Eles não têm culpa se, por algum motivo ou outro, vazou. Eu particularmente não acredito na participação da escola", argumentou.
Disputa entre escolas
Maria de Jesus lamenta ainda a hostilidade que a filha e os colegas da escola estão sofrendo. "Infelizmente, os alunos de outros colégios não conseguem diferenciar isso aí. Acabam 'marginalizando' os alunos do colégio Christus. Há uma disputa muito grande entre esses colégios", reclamou.
Ela relatou ainda que o problema com o Enem está afetando a filha e os colegas, que estão sofrendo com a pressão psicológica com os próximos vestibulares, como da Universidade de Fortaleza (Unifor) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece)."Eu vejo que ela passou o ano todo estudando e ela não pode ser penalizada. Se tiver havido alguma fraude, que seja penalizada a pessoa que fez isso. Mas não os alunos, que não tiveram culpa de nada", defendeu.
Giselle DutraDo G1 CE
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