O governador Cid Gomes, que também preside o PSB do Estado, afirmou, nesta terça-feira, 25, durante o programa “Debates do POVO”, da rádio O POVO/CBN, que quer a manutenção da aliança política que lhe deu o primeiro mandato e reeleição e que reelegeu a prefeita Luizianne Lins. “Eu me sinto responsável por zelar por essa aliança”, disse, sem apontar nomes para a sucessão da prefeita Luizianne Lins (PT).
Para Cid, preferencialmente o PT deve ter o candidato em Fortaleza com respaldo da aliança com o PSB, PCdoB, PMDB, PP e até o PDT. Mas ele deixou claro que o candidato não deve ser “um qualquer que agrada mais a elite desses partidos”. Cid andou demonstrando simpatias por seu secretário das Cidades, Camilo Santana, que é petista, enquanto Luizianne teria simpatias por seu secretário de articulação governamental, Waldemir Catanho. No PT, há ainda cotados como o deputado federal Artur Bruno e o presidente da Câmara Municipal, Acrísio Sena.
Sobre a lista de prefeituráveis do PT, Cid recomendou ser necessário examinar a repercussão que cotados devem ter diante dos partidos e que o escolhido tenha condições de inspirar a “confiança” da população.
Indagado sobre como definir o nome, Cid afirmou que isso pode ser feito por pesquisa qualitativa. Questionado sobre como fazer isso e quem faria, preferiu reiterar ser fundamental manter a aliança e que o quadro seja discutido por todos como “gente adulta e civilizada”. Pela primeira vez, admitiu que se houver dificuldade no processo, deve a aliança buscar “mediadores”. Ele citou Lula e a presidente Dilma como mediadores. Desde o ano passado, Cid e Luizianne, que chegaram a fazer reuniões de trabalho, não se reúnem nem para tratar de Copa 2014, já que Fortaleza é uma das subsedes do certame.
Cid evitou polemizar quando perguntado se um nome apontado por Luizianne poderia ser um tiro no pé, já que ela registra desgastes. Mesmo assim, reagiu: “Ninguém é dono da verdade. Eu não sou dono da verdade, a Luizianne não é dona da verdade, o Eunício não é dono da verdade. Enfim, nenhuma liderança é dona da verdade. O que temos que ter é humildade para saber que eleição não se ganha de véspera e porque se reuniu o maior grupo de partidos. Fortaleza já deu lições históricas de que quem pensar assim está fadado a um redondo e certo grande erro”. Em 1985, a ex-petista Maria Luíza venceu Paes de Andrade, então do PMDB, líder absoluto das pesquisas.
Ele insistiu na tese de humildade, respeito à população e diálogo, além de se procurar mediação. “Às vezes, quem está de fora vê com muito mais razão, com menos emoção, com muito menos passionalismo, com muito menos vaidade, enfim, arrogância.” Indagado se o processo em Fortaleza exigirá mediadores, rebateu: “Eu estou dizendo isso. O ideal é que a gente resolva aqui. Se chegar a algum momento de impasse, que é natural, a gente pode buscar mediações”. Cid ressaltou que se o processo ficar restrito a jogo de forças e vaidades pessoais, acabará se tendo o primeiro passo para o fracasso.
“A gente tem que abrir mão.Vale pra lá e vale pra mim, prali e pracolá. Todo mundo tem que abrir mão das vaidades, das arrogâncias e prepotências, etc, etc que são naturais da política”, insistiu, defendendo que a aliança encontre um nome com projeto, com compromisso para Fortaleza, vendo problemas e soluções e que tenha credibilidade. “Nós não somos aventureiros para vir na véspera de eleição, assumir conjunto de compromissos e não cumprir”, avisou.
Ciro
Cid Gomes foi perguntado sobre a postura do ex-deputado federal e ex-governador Ciro Gomes, seu irmão, que defende o PSB com candidato próprio e faz críticas à gestão da prefeita Luizianne Lins (PT). “O Ciro é para mim uma referência”, afirmou, observando que os dois dialogam e que às vezes a posição de um se sobrepõe a do outro. Lembrou, no entanto, que ambos já discordaram no passado quando ele apoiou a reeleição de Luizainne e Ciro a candidatura de Patrícia Saboya (PDT)
Para Cid, preferencialmente o PT deve ter o candidato em Fortaleza com respaldo da aliança com o PSB, PCdoB, PMDB, PP e até o PDT. Mas ele deixou claro que o candidato não deve ser “um qualquer que agrada mais a elite desses partidos”. Cid andou demonstrando simpatias por seu secretário das Cidades, Camilo Santana, que é petista, enquanto Luizianne teria simpatias por seu secretário de articulação governamental, Waldemir Catanho. No PT, há ainda cotados como o deputado federal Artur Bruno e o presidente da Câmara Municipal, Acrísio Sena.
Sobre a lista de prefeituráveis do PT, Cid recomendou ser necessário examinar a repercussão que cotados devem ter diante dos partidos e que o escolhido tenha condições de inspirar a “confiança” da população.
Indagado sobre como definir o nome, Cid afirmou que isso pode ser feito por pesquisa qualitativa. Questionado sobre como fazer isso e quem faria, preferiu reiterar ser fundamental manter a aliança e que o quadro seja discutido por todos como “gente adulta e civilizada”. Pela primeira vez, admitiu que se houver dificuldade no processo, deve a aliança buscar “mediadores”. Ele citou Lula e a presidente Dilma como mediadores. Desde o ano passado, Cid e Luizianne, que chegaram a fazer reuniões de trabalho, não se reúnem nem para tratar de Copa 2014, já que Fortaleza é uma das subsedes do certame.
Cid evitou polemizar quando perguntado se um nome apontado por Luizianne poderia ser um tiro no pé, já que ela registra desgastes. Mesmo assim, reagiu: “Ninguém é dono da verdade. Eu não sou dono da verdade, a Luizianne não é dona da verdade, o Eunício não é dono da verdade. Enfim, nenhuma liderança é dona da verdade. O que temos que ter é humildade para saber que eleição não se ganha de véspera e porque se reuniu o maior grupo de partidos. Fortaleza já deu lições históricas de que quem pensar assim está fadado a um redondo e certo grande erro”. Em 1985, a ex-petista Maria Luíza venceu Paes de Andrade, então do PMDB, líder absoluto das pesquisas.
Ele insistiu na tese de humildade, respeito à população e diálogo, além de se procurar mediação. “Às vezes, quem está de fora vê com muito mais razão, com menos emoção, com muito menos passionalismo, com muito menos vaidade, enfim, arrogância.” Indagado se o processo em Fortaleza exigirá mediadores, rebateu: “Eu estou dizendo isso. O ideal é que a gente resolva aqui. Se chegar a algum momento de impasse, que é natural, a gente pode buscar mediações”. Cid ressaltou que se o processo ficar restrito a jogo de forças e vaidades pessoais, acabará se tendo o primeiro passo para o fracasso.
“A gente tem que abrir mão.Vale pra lá e vale pra mim, prali e pracolá. Todo mundo tem que abrir mão das vaidades, das arrogâncias e prepotências, etc, etc que são naturais da política”, insistiu, defendendo que a aliança encontre um nome com projeto, com compromisso para Fortaleza, vendo problemas e soluções e que tenha credibilidade. “Nós não somos aventureiros para vir na véspera de eleição, assumir conjunto de compromissos e não cumprir”, avisou.
Ciro
Cid Gomes foi perguntado sobre a postura do ex-deputado federal e ex-governador Ciro Gomes, seu irmão, que defende o PSB com candidato próprio e faz críticas à gestão da prefeita Luizianne Lins (PT). “O Ciro é para mim uma referência”, afirmou, observando que os dois dialogam e que às vezes a posição de um se sobrepõe a do outro. Lembrou, no entanto, que ambos já discordaram no passado quando ele apoiou a reeleição de Luizainne e Ciro a candidatura de Patrícia Saboya (PDT)
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