terça-feira, 20 de setembro de 2011

Plano para reduzir mortes recebe apoio da sociedade


Empresas e Instituições médicas aderem à Declaração Brasileira para a prevenção e Controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Instituições públicas e privadas se comprometem com o plano brasileiro para enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que prevê uma série de ações para reduzir em 2% ao ano as mortes prematuras por enfermidades como câncer, infarto, doenças cerebrovasculares e diabetes. A adesão ocorre por meio de assinatura na Declaração Brasileira para a prevenção e Controle das DCNT.

O documento já foi ratificado por instituições médicas, como a Academia Brasileira de Neurologia e a Sociedade Brasileira de Cardiologia; por representantes da sociedade civil, como a Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC); por secretarias de saúde municipais e estaduais; e por clínicas privadas. Além disso, qualquer pessoa também pode manifestar seu apoio ao Plano, por meio do Portal da Saúde (Pessoa Física e Pessoa Jurídica). No espaço instituição vinculada, basta colocar o local de trabalho.

“A adesão dessas instituições é fundamental para alcançarmos as metas propostas, pois as ações devem ser fomentadas e apoiadas em todos os setores da sociedade”, enfatiza Deborah Malta, coordenadora geral de Agravos e Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Ministério da Saúde. Atualmente, a taxa de mortalidade prematura por DCNT é de 255 por 100 mil habitantes. Com a proposta, espera-se chegar a 2022 com taxa de 196 por 100 mil habitantes.

No Brasil, as DCNT concentram 72% do total de óbitos, de acordo com dados de 2009 do Sistema de Informação de Mortalidade – percentual que representa mais de 742 mil mortes por ano por esse grupo de causas. Entre elas, as que mais matam são as doenças cardiovasculares (31,3%), o câncer (16,2%), as doenças respiratórias crônicas (5,8%) e o diabetes mellitus (5,2%).

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