quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Professor tem casa roubada no AC e posta foto de ladrão em Facebook

Acre Furto de Residência (Foto: Reprodução/Facebook)

O professor universitário Milton Chamarelli, morador do bairro Novo Horizonte, em Rio Branco, teve sua residência furtada no dia 3 de novembro deste ano. O problema é que 17 dias depois do ocorrido, nenhum resultado foi alcançado por parte da polícia. Insatisfeito, ele resolveu postar no Facebook as fotos do suposto assaltante, registradas por uma câmera de segurança.
Chamarelli conta que, no dia do furto, havia saído para dar uma volta com a esposa pelo
quarteirão. Ao voltar, encontrou a janela do quarto arrombada. Após entrar na casa, sentiu falta de um notebook, uma câmera digital e uma pasta de couro.
Segundo o professor, o suspeito conseguiu abrir a janela utilizando uma tesoura de jardinagem. Ele diz ainda que quase chegou no momento do furto. "Primeiro, eu parei na frente da minha casa, nisso eu acho que ele já estava aqui dentro e ouviu o barulho do carro. Eu disse para minha esposa dar mais uma volta, foi aí que ele teve a oportunidade de fugir", lembra.
Com as imagens de uma câmera de segurança de um depósito de lingerie, Chamarelli percebeu que o homem já estava fugindo de um outro lugar e, para despistar as pessoas que o estavam perseguindo, entrou em um terreno baldio no bairro. Depois de se esconder nesse terreno, entrou na residência.
Diante de tudo o que houve, o professor comenta que a única coisa que ficou foi a sensação de insegurança. "Esse bairro aqui sempre foi tido como tranquilo e agora eu sou obrigado a colocar cerca elétrica, grades e alarme. Estou tendo uma despesa tremenda. Estou colocando porque agora não me sinto mais seguro", desabafa.
Acre Furto Residência (Foto: Reprodução/Facebook)
Investigação
De acordo com o investigador Luiz Fernando, da Delegacia de Polícia Civil da 5ª Regional, onde foi feito o boletim de ocorrência, a polícia está investigando o caso, mas às vezes, somente as imagens gravadas por câmeras de segurança não são suficientes para identificar a pessoa.

"É que o mix dessas câmeras é muito fraco. Se você aproxima muito, ele deteriora a foto e você não vê nada. O que dá para fazer, na maioria das vezes é ver se é magro, moreno, alto e ter uma aproximação, mas isso não é motivo para não trabalhar nisso", informou.

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