Mil e seiscentos hectares são ocupados por cajueiros orgânicos, certificação que uma fazenda em Pacajus, região metropolitana de Fortaleza, conseguiu este ano após meses de visitas dos auditores.
Com este reconhecimento, o faturamento melhorou e a produção agora tem destino certo, como países da Europa, Estados Unidos e Canadá.
Para ter acesso ao mercado internacional foi preciso investir. A fazenda teve que provar muito
mais do que a capacidade de produzir cajus de qualidade e sem agrotóxicos para conseguir a certificação. Foram avaliados todos os processos no campo e fora dele.
Todos os trabalhadores da fazenda são registrados. A safra está no pico, 90 pessoas trabalham na colheita, todas registradas. Lívia é funcionária antiga e conta que o respeito ao trabalhador faz toda a diferença.
Depois da colheita, o caju vai direto para a fábrica. A raspagem da castanha é feita manualmente porque o mercado internacional só compra a castanha que estiver totalmente limpa, sem nenhuma película.
A produção de orgânicos ocupa hoje 30% da capacidade de produção da fábrica e a ideia é crescer ainda mais.
O ano passado, o Brasil faturou US$ 4 milhões com a exportação de castanha de caju orgânica.
Do Globo Rural
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