Ceará registrou a sexta morte por dengue, segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado, divulgado na sexta-feira (17). Quatro mortes ocorreram devido à complicações causadas pela dengue, outras duas por dengue hemorrágico. Ainda segundo o
boletim, o estado registra 4.669 casos da doença neste ano.
Fortaleza é responsável por 33% dos casos (1.542). Tauá, no interior do estado, já registrou 575 casos e tem o maior índice da doença em relação à população (1021,19 por cada 100 mil habitantes).
O médico infectologista Anastácio Queiroz acredita que o índice deve ser maior. "Existe muita subnotificação. Muitas vezes, o paciente chega ao hospital e é diagnosticado com virose, o que não gera notificação e muito menos exames que identifiquem a doença". Para ele, "mais da metade dos casos não é notificada e, portanto, não entra para as estatísticas oficiais".
Tratamento
Não existe um medicamento específico para a doença, segundo médicos. Os sintomas são medicados para alívio das dores. “Se o paciente tiver dor, vai tomar remédio para dor. Se tiver náusea, remédio para náusea”, explica o médico. Ele alerta para o uso de medicamentos antiinflamatórios, a base de ácido acetil-salicílico e fitoterápicos, já que eles“alteram a coagulação do sangue e aumentam o risco de sangramento”.
Como os pacientes com dengue perdem muito líquido, é preciso um cuidado redobrado com a hidratação. Beber muita água, suco, água de coco ou isotônicos é fundamental ao tratamento. Por outro lado, os especialistas recomendam que sejam evitadas bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes.
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