Musas das escolas de samba paulistanas prometem tirar o fôlego de quem for ao Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, no carnaval do ano que vem. Rainhas e madrinhas de bateria afirmaram que irão usar fantasias curtas e ousadas durante o desfile.
“Não gosto de muita roupa. Sempre uso roupas curtas. Poderia me chamar Solange ‘pouca roupa’”, brincou a madrinha da Camisa Verde e Branco, Solange Gomes. Apesar de estar acostumada a desfilar, ela garante que fica nervosa nos dias que antecedem o carnaval. Para diminuir a ansiedade, experimenta diversas vezes a fantasia e ensaia os passos em casa mesmo.
Musa da mesma agremiação, Ellen Cardoso, mais conhecida como Mulher Moranguinho, garante que usará um modelito bem ousado na avenida. “Quero deixar muitos apaixonados durante o desfile.” Para ela, além da beleza, a fantasia precisa ser confortável e leve. As duas participaram na noite de quarta-feira (19) do segundo dia de gravação das tradicionais vinhetas de carnaval da TV Globo, realizada no Credicard Hall, na Zona Sul de São Paulo.
As agremiações que participam das gravações nesta quarta são as mesmas que irão desfilar no segundo dia de festa no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, no ano que vem: Camisa Verde e Branco, Pérola Negra, Mocidade Alegre, Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria, Gaviões da Fiel e Tom Maior.
Na terça, integrantes das escolas do Grupo Especial que desfilarão no primeiro dia de folia participaram das filmagens: Dragões da Real, Império de Casa Verde, X-9 Paulistana, Vai-Vai, Rosas de Ouro, Acadêmicos do Tucuruvi e Mancha Verde.
Madrinha da Pérola Negra, a ex-BBB Jaque Khury dançou na noite de quarta com uma fantasia que realçava suas curvas, mas que não será usada no ano que vem. Ela contou que viu o projeto do modelito oficial e garante: será bem mais curto do que o usado na gravação. “A roupa da avenida tem que ser bem ousada, diferente.”
A rainha de bateria da Águia de Ouro, Valesca Popozuda, é outra que garante que quem confeccionar sua fantasia irá gastar pouco tecido. “Ninguém quer ver o corpo tapado. O mínimo possível é o que vale.”
Mulher Moranguinho garante ousadia na avenida
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