A Casa Branca divulgou neste sábado (2) uma foto do presidente dos EUA, Barack Obama, praticando tiro em pratos na residência de Camp David, depois de vários conservadores questionarem a veracidade de declarações feitas pelo líder com relação a esse assunto.
A imagem foi tirada pelo fotógrafo oficial da Casa Branca, Pete Souza, no dia do aniversário
do presidente, em 4 de agosto do ano passado. Pela imagem, é possível ver Obama disparando com uma arma e usando abafadores e óculos escuros.
Em uma entrevista dada à revista "New Republic", Obama contou que pratica às vezes tiro ao alvo em pratos na residência presidencial de Camp David, mas nunca com suas filhas - apenas com convidados que recebe no local.
"Tenho um profundo respeito pelas tradições de caça", disse o líder americano na entrevista, ao falar sobre o debate aberto no país sobre a questão do controle da venda e da posse de armas.
Segundo Obama, "é comum os pais darem espingardas para os filhos quando eles completam cerca de 10 anos e levarem para eles sair com os tios. Isso se transformou em uma parte das tradições familiares, é fácil ver porque querem proteger isso".
Órgãos de imprensa conservadores, além de congressistas republicanos, como Marsha Blackburn, do Tennessee, questionaram a veracidade das declarações do presidente.
"Se Obama pratica tiro ao prato, porque nunca ouvimos falar disso? Por que não vimos fotos?", perguntou a legisladora. O porta-voz de Obama, Jay Carney, disse que não sabe com qual frequência o líder pratica tiro. A Casa Branca também não deu mais detalhes sobre o assunto.
Tiroteio em Newtown
Após o debate gerado pelo tiroteio em Newtown, ocorrido em dezembro, no qual Adam Lanza matou 20 crianças e seis adultos em uma escola, após assassinar sua mãe antes de sair de casa, Obama ressaltou seu respeito à segunda emenda da Constituição americana, que protege o direito dos americanos de possuir armas.
Porém, o presidente formulou um plano para reduzir a violência causada pelas armas. Ele está solicitando ao Congresso que aprove leis para restringir o acesso e a oferta de armas, as de assalto principalmente, e os carregadores de alta capacidade, assim como para assegurar um sistema universal de verificação de antecedentes criminais.
Do G1, com EFE
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