Os ministros da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram nesta quinta-feira (20), por unanimidade, pedido de liberdade ao goleiro Bruno Fernandes, acusado de ter assassinado a ex-namoradaEliza Samudio.
A defesa de Bruno recorria de decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais de manter a prisão preventiva do goleiro até o julgamento dele pela morte de Eliza.
Ao rejeitar o pedido de habeas corpus, o relator do caso, ministro Sebastião Reis Junior, alegou que subsistem os motivos que levaram à prisão de Bruno. Segundo ele, a “periculosidade do acusado é suficiente para mantê-lo preso em razão da maneira brutal como o crime teria sido cometido”.
Antes da decisão do STJ, um pedido de liberdade para Bruno Fernandes foi negado no dia 13 de abril pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte.
O habeas corpus impetrado pelo advogado do goleiro, Claúdio Dalledone, foi julgado por três desembargadores e todos votaram a favor de que o goleiro aguarde preso a data do julgamento sobre a morte e desaparecimento de Samudio.
Entenda o caso
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza Samudio deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza Samudio deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A Polícia Civil indiciou Bruno e mais oito envolvidos no desaparecimento e morte da jovem. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público em agosto de 2010. O corpo de Eliza não foi encontrado.
Em dezembro de 2010, a mulher de Bruno, Dayanne; a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos e respondem em liberdade.
O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
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