segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Samba, suor e muita cerveja

Solange Rodrigues, Letícia Barbosa e Irenice Araújo curtiram a festa (FOTO GABRIEL GONÇALVES)

A ressaca de hoje vai valer a pena. Quem foi para o último dia da III Oktoberfest Ceará curtiu muito a tarde de sol, samba e chope geladinho liberado. Numa área menor que a da festa de sexta e sábado, que aconteceu à noite, o encerramento foi de frente para o mar num clima de casa de amigos, também no Porto D’Aldeia.

A saideira começou ainda às 11 horas com o grupo Academia do Samba. Na sequência, teve a bateria da Unidos da Cachorra e depois a bateria do Bloco Bons Amigos. As duas tiveram participações especiais do samba carioca. Na Cachorra, Kaisso, da Escola de Samba Porto da Pedra, na Bons Amigos, Biguli e Maurão do Monobloco e os mestres da Mangueira, Wesley e Marrom.

O povo secou os cinco mil litros de chope do Beer Station, um caminhão da Kaiser que veio diretamente do Rock in Rio para a Oktoberfest e garantiu bebida estupidamente gelada até o fim. Moças simpáticas trajando figurino típico alemão serviam o pessoal. Somando os três dias de Oktoberfest, foram consumidos 30 mil litros de chope, mas só ontem o ingresso dava direito à bebida.

A noite de sábado, com show do Beto Barbosa, Waldonys e Cavalinho Branco, foi a mais concorrida. De acordo com a organização, cinco mil pessoas foram nesse dia. Na sexta, foram duas mil. Menos que o esperado. A organização acredita que a mudança de endereço – as duas primeiras edições foram em Guaramiranga -, atrapalhou.

Quem foi, nem notou. “Achei a festa muito legal, organizada, as cervejas importadas estavam com um preço justo. Vim sábado também e o pessoal enlouqueceu com o Beto Barbosa”, conta Fabrício Paiva, 24, estudante. A Oktoberfest reuniu gente de todo jeito. Tinha um povo mais novo, estudante, famílias inteiras, roqueiros, sambistas, patricinhas e, claro, papudinhos.

“Acho bacana essa coisa misturada”, diz Flávia Souza, 27, advogada, que foi só no domingo. “Já estou lamentando não ter vindo no Sidney Magal”, ri. O galã do brega se apresentou na sexta, mesma noite de Cidadão Instigado e Cavalinho Branco. Essa última, de Santa Catarina, é a banda oficial da Oktoberfest de Blumenau, a maior e mais tradicional do Brasil.

No domingo o repertório era a cara do Brasil e, como prometia o slogan, fez “uma festa típica alemã com sotaque nordestino”. E como toda festa brasileira, mesmo com hora para acabar, às 17 horas, foi esticando, esticando, e só acabou junto com o chope, já com lua alta. Agora, só no ano que vem!

Mariana Toniatti
marianatoniatti@opovo.com.br

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