quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Três tripulantes da Estação Espacial pousam na Terra em segurança

Astronauta dos EUA Chris Cassidy, e os cosmonautas russos Pavel Vinograv e Alexander Misurkin logo após a aterrissagem nas estepes do Cazaquistão nesta quarta-feira (11). (Foto: Maxim Shipenkov/Pool/Reuters)

Três membros da Estação Espacial Internacional (ISS) - dois russos e um americano - voltaram à Terra nesta quarta-feira (11), após uma missão de mais de cinco meses em órbita, informou o centro espacial russo segundo a AFP.
A nave Soyuz TMA-08M com os russos Pavel Vinogradov e Alexandre Missourkine e com o
americano Chris Cassidy tocou a terra às 8h58 local (23h58 de terça-feira em Brasília), nas estepes do Cazaquistão, uma ex-república soviética na Ásia central onde a Rússia utiliza o 'cosmódromo' de Baikonur.
A aterrissagem, que foi acompanhada por 12 helicópteros e três aviões, aconteceu na área prevista, a cerca de 150 quilômetros da cidade cazaque de Dzhezkazgan, informou a agência EFE.
Tripulantes da Soyuz voltam à Terra após 5 meses em missão (Foto: Reuters)
Tripulantes da Soyuz voltam à Terra após
5 meses em missão (Foto: Reuters)
A missão espacial dos tripulantes do Soyuz teve duração de 166 dias.
A retirada dos cosmonautas da cápsula foi transmitida ao vivo pelo canal de televisão russo 'Rossiya 24'. 'Tudo está bem', disse Vinogradov sorridente para as câmeras de televisão.
Durante sua estadia na ISS, os cosmonautas russos realizaram quatro caminhadas espaciais, enquanto o astronauta americano esteve no exterior da estação em três ocasiões.
A bordo da plataforma espacial ficaram o cosmonauta russo Fyodor Yurchikhin, o italiano Luca Parmitano e a americana Karen Nyberg.
Depois que as naves americanas foram retiradas de serviço, as naves russas Soyuz são os únicos veículos utilizados para o transporte dos tripulantes da ISS.
Inicialmente estava previsto que a plataforma orbital encerrasse suas atividades em 2015, mas Rússia e os outros 15 países-membros insistiram na importância de se prolongar sua vida útil, em grande medida porque sua construção ainda não foi completada.
Além de Rússia e Estados Unidos, 12 países-membros da União Europeia (UE), Japão e Canadá participam do projeto, com um custo aproximado de US$ 100 bilhões.
Do G1, em São Paulo

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