terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mandela está melhor, mas segue no hospital, diz governo da África do Sul

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela em 26 de junho de 2008 em Londres (Foto: AFP)

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela está "parecendo bem melhor" após ter sido tratado de uma infecção pulmonar e pedras na vesícula, mas será mantido no hospital, disse nesta terça-feira (18) um porta-voz da presidência.
"Os médicos estão satisfeitos pois o progresso que ele está fazendo é cosistente com sua idade (94 anos). Eles dizem que 'não há crise', mas acrescentam que não têm pressa de
mandá-lo para casa até que estejam satisfeitos com seu progresso", disse o porta-voz Mac Maharaj.
A cirurgia para a retirada das pedras foi feita por meio de endoscopia e foi bem sucedida.
O prêmio Nobel da Paz, que governou o país na transição para a democracia a partir de 1994, foi levado de sua casa em Qunu para o hospital em Pretória em 8 de dezembro.
Exames revelaram a recorrência de uma infecção pulmonar e que ele desenvolveu pedras na vesícula.
Mandela tem um longo histórico de problemas pulmonares. Ele contraiu tuberculose quando ainda estava na prisão.
Em janeiro de 2011, Mandela provocou inquietação depois de ser hospitalizado com uma infecção respiratória aguda.
Já em 1988, Mandela foi internado em um hospital quando sofria uma forte tosse contraída na úmida cela na qual estava preso. Na época tinha tuberculose e os médicos drenaram seus dois pulmões, retirando dois litros de líquido.
Naquela oportunidade, Mandela permaneceu por seis semanas no hospital, antes de ser transferido, convalescente, a uma clínica localizada mais perto da prisão. Ali, foi o primeiro paciente negro internado no estabelecimento.
Em 2001, o ex-presidente realizou radioterapia por um câncer de próstata. No ano seguinte, Mandela declarou à imprensa que estava curado desta doença.
Os anos de trabalhos forçados nos canteiros de pedra calcária de Robben Island, onde esteve preso, também danificaram suas glândulas lacrimais.
Mandela se retirou progressivamente da vida pública depois de terminar seu único mandato, em 1999. A última aparição do primeiro presidente negro da África do Sulx foi em 2010, na Copa do Mundo organizada por seu país.
Atualmente, vive em Quni, o povoado de sua infância, na província rural de Cabo Oriental (sul).
* Com informações da Reuters e da AFP



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