Em 2011, o Ceará foi o terceiro estado do Brasil com mais internações devido a acidentes de trânsito, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (26). Segundo o ministério, 11.169 pessoas foram internadas no Ceará por conta de acidentes;
São Paulo lidera a estatísticas, com 41.591, e Minas Gerais fica em segundo, com 17.380 internações.
O custo dessas internações para o Sistema Único de Saúde no estado é de R$ 10,1 milhões, em 2011. O governo espera que a Lei Seca mais rigorosa contribua para reduzir número
Segundo o Ministério da Saúde, a violência no trânsito é uma das principais causas de mortalidade, tornando-se, portanto, uma questão de saúde pública. Em 2010, 42.844 pessoas perderam a vida nas ruas e estradas de todo país. No Ceará, foram 2.065 mortes por acidentes de trânsito no mesmo ano.
“Apoiamos todas as medidas que puderem ser tomadas para que acidentes sejam evitados e vidas, salvas”, defende o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A violência no trânsito reflete diretamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia desta realidade, em 2011 foram registradas 155 mil internações no SUS em todo Brasil relacionadas a acidentes de trânsito, o que representou um custo de mais de R$ 200 milhões. Só no estado do Ceará, foram realizadas 11.169 hospitalizações nesse ano, o que custou R$ 10,1 milhões aos cofres públicos.
Estado | Acidentes |
---|---|
São Paulo | 41.591 |
Minas Gerais | 17.380 |
Ceará | 11.169 |
Rio de Janeiro | 10.264 |
Paraná | 8.900 |
Goiás | 5.975 |
Esse valor leva em conta apenas as internações na rede hospitalar pública, sem considerar os custos dos atendimentos imediatos às vítimas feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU), nas Unidades de Pronto Socorro e Pronto Atendimento e na reabilitação do paciente com consultas, exames, fisioterapia, dentre outros. “Com os recursos investidos em todo Brasil nestas internações, poderíamos construir 140 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas) e melhorar o atendimento à população nas urgências e emergências do país”, alerta o ministro.
Do G1 CE
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