A transex Carol Marra, que chamou atenção ao desfilar na última edição do Fashion Rio – a semana de moda carioca -, foi convidada para um ensaio sensual na revista “Trip”.
“Não sou travesti, sou transex. É bem diferente. A travesti aceita seu membro, e o usa na relação. Já a transexual não se conforma com sua genitália, daí a necessidade da cirurgia”, disse ela
Em outro trecho, ela fala sobre como é se relacionar sexualmente com seus parceiros.
“A partir do momento em que os homens sabem que sou transex tudo muda. Mesmo que seja só ali, entre eu e eles, já me tratam como um pedaço de carne, querem ir escondidos pro motel... e isso eu não aceito. Não sou marginal ou um ET. Se não for assim não saio, prefiro ficar sozinha”, disse.
Infância solitária
" Meus pais percebiam que eu era diferente desde pequena: na rua, perguntavam se eu era menino ou menina. Eu ficava de castigo e nem sabia por quê. Não tinha amigos, tive uma infância e adolescência solitárias. Meus pais imaginavam que eu fosse gay, mas não esperavam que eu fosse transsexual”, disse ela para concluindo sobre a questão do respeito.
“Ninguém precisa gostar de mim, mas respeito é fundamental. Sou um ser humano como outro qualquer, tenho pai e mãe, não sou filha de chocadeira. E não escolhi ser transexual. Eu nasci assim. Posso fazer um homem realizado não somente na cama, mas principalmente fora dela.”
Do Ego, no Rio
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