segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Japão envia vice-ministro à China para aliviar tensão por ilhas

mapa ilhas japão china (Foto: 1)

O vice-ministro de Exteriores do Japão, Chikao Kawai, viaja nesta segunda-feira (24) à China para uma visita de dois dias destinada a aliviar a tensão bilateral causada pela disputa territorial sobre as ilhas Senkaku/Diaoyu, informou  uma fonte oficial.
Está previsto que Kawai se reúna na terça-feira (25) com um alto cargo do Ministério de
Exteriores chinês para abordar a deterioração das relações entre ambos os países, antes de retornar nesse mesmo dia a Tóquio, detalhou a fonte.
A viagem acontece pouco depois que o próprio Kawai transmitiu por telefone um protesto ao embaixador da China no Japão, Cheng Yonghua, pela "intrusão territorial" de várias patrulheiras chinesas em águas das ilhas em disputa.
O pequeno arquipélago da discórdia fica a cerca de 250 quilômetros do litoral da Chinacontinental e 200 ao oeste do arquipélago japonês de Okinawa, e acredita-se que suas águas poderiam contar com grandes recursos marítimos e energéticos.
Conflito
O conflito explodiu quando o Governo japonês anunciou que tinha comprado de um proprietário privado três das ilhotas, o que provocou o envio de duas frotas patrulheiras chinesas às águas próximas ao arquipélago.

Desde então, milhares de manifestantes foram às ruas em várias cidades chinesas, enquanto várias empresas japonesas, entre elas Panasonic e Canon, fecharam suas sedes e fábricas na China por medo a ser objeto de ataques.
Enquanto os protestos foram sendo dissipados em Pequim e nas outras cidades onde aconteceram ao redor de mil cidadãos japoneses se manifestaram neste sábado em frente à Embaixada chinesa em Tóquio, sem que fossem registrados incidentes.
O arquipélago da discórdia fica situado a 250 quilômetros do litoral da China continental e a 200 ao oeste do arquipélago japonês de Okinawa, e se estima que suas águas - motivo de disputa entre chineses, japoneses e taiuaneses durante décadas - poderiam contar com grandes recursos marítimos e energéticos.
Da EFE

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