Os 400 mil acessos com o videoclipe de “Bad Boy do Carrão” são pouco para a locutora e ex-professora Fátima Marques, que pretende fazer renda com a fama obtida na web e levar o trabalho de cantora do sertão do Ceará para todo o Brasil. Fátima tem 45 composições,
gravou duas canções em estúdio e quer lançar novo videoclipe inspirado na “Suellen”, personagem de Ísis Valverde na novela “Avenida Brasil”.
“Nunca ganhei dinheiro por causa do vídeo. Quero mudar a minha vida pelo menos um pouco”, afirma Fatinha, como é conhecida a “locutora de carro de som”, de 50 anos, que faz divulgações nas ruas de Crateús em um Corcel do ano de 1958 dirigido pelo marido.
'Locutora de carro de som'
Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Fátima trabalhou 12 anos como professora em Crateús e decidiu seguir carreira artística depois de problemas que a fizeram terminar o primeiro casamento. “Deixei as salas de aula e conheci meu atual marido, que é músico. Foi o côncavo e o convexo. Finalmente, pude realizar o sonho de cantar e há mais de 15 anos trabalho como locutora de carro de som e radialista na cidade”, explica.
Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Fátima trabalhou 12 anos como professora em Crateús e decidiu seguir carreira artística depois de problemas que a fizeram terminar o primeiro casamento. “Deixei as salas de aula e conheci meu atual marido, que é músico. Foi o côncavo e o convexo. Finalmente, pude realizar o sonho de cantar e há mais de 15 anos trabalho como locutora de carro de som e radialista na cidade”, explica.
Com o sonho realizado, Fatinha teve a oportunidade de dar voz às canções que escrevia desde os 15 anos de idade. “Sempre gostei muito de escrever e hoje tenho mais de 45 composições”, relata. As letras são inspiradas em histórias de relacionamentos amorosos vividos por ela mesma e por amigos. Mas as duas únicas canções que gravou em estúdio (“Bad Boy do Carrão” e “Esse cara é muito mala”) se assemelham às músicas do forró tocadas pelas bandas comerciais do estado. A cantora mantém uma página na internet em que publica músicas, fotos e vídeos.
Fama virtual
“Bad Boy do Carrão”, o hit de maior sucesso da locutora, fala dos “filhinhos de papai” que gostam de chamar a atenção das garotas exibindo carros com som em volume alto e ganhou videoclipe feito com a ajuda de dois amigos. “Dois rapazes me ajudaram. Um fez as as imagens e o outro editou. Foi muito rápido”, diz. Publicado há um ano, o vídeo já teve mais de 480.000 acessos no youtube e o segundo clipe ("Esse cara é muito mala"), lançado em janeiro, segue no mesmo ritmo e já acumula 8.400 visualizações. “Posso ser sincera? Acho que o que chamou atenção nos vídeos foi o meu jeito, aquela loucura de se vestir toda 'emperiquitada', com roupas feias e a minha dança”, admite dizendo que nunca teve a intenção de chamar atenção com o seu “jeito simples”.
“Bad Boy do Carrão”, o hit de maior sucesso da locutora, fala dos “filhinhos de papai” que gostam de chamar a atenção das garotas exibindo carros com som em volume alto e ganhou videoclipe feito com a ajuda de dois amigos. “Dois rapazes me ajudaram. Um fez as as imagens e o outro editou. Foi muito rápido”, diz. Publicado há um ano, o vídeo já teve mais de 480.000 acessos no youtube e o segundo clipe ("Esse cara é muito mala"), lançado em janeiro, segue no mesmo ritmo e já acumula 8.400 visualizações. “Posso ser sincera? Acho que o que chamou atenção nos vídeos foi o meu jeito, aquela loucura de se vestir toda 'emperiquitada', com roupas feias e a minha dança”, admite dizendo que nunca teve a intenção de chamar atenção com o seu “jeito simples”.
A próxima música de Fatinha que deve ganhar um videoclipe ainda está em fase de produção, mas ela adianta que é uma homenagem a “Suellen”, personagem de Ísis Valverde na novela “Avenida Brasil”. “Agora, já faço parte de uma produtora e, se tudo der certo, o clipe vai ser gravado em Fortaleza e lançado em maio”, afirma. Com isso, a locutora de carro de som quer alavancar a carreira e receber convites para se apresentar em emissoras de TV nacionais, a exemplo da ex-lavradora Stefhany (que virou hit na internet com o vídeo “Eu Sou Stefhany – no meu Crossfox). “Acompanhei toda a carreira da Sthefhany e me inspiro nela porque quero ganhar dinheiro com o que faço. Aliás, também acho que eu mereço uma vida um pouquinho melhor”, afirma.
Elias BrunoDo G1 CE
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