No último sábado, o presidente da montadora no Brasil, Seong-Bae Kim, estava na área vip do Pacaembu, onde o time paulista jogou contra o Botafogo, e exibia uma camisa listrada corintiana com o logotipo da Hyundai no lugar reservado ao patrocinador master.
De acordo com o Corinthians, porém, a exposição gratuita da marca foi apenas um agrado. "Sabíamos que ele [Seong-Bae Kim] iria ao jogo e fizemos uma gentileza", disse o gerente de marketing do clube, Caio Campos.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Hynduai também negou que esteja interessada ou tenha feito qualquer sondagem ao Corinthians para expor sua marca na camisa do clube.
A Hyundai é um dos clientes da empresa de publicidade Z Mais Comunicação. Eduardo Corch, diretor geral da área de esportes na agência, disse que procurou a montadora sul-coreana na manhã desta segunda-feira e foi orientado a não falar sobre o assunto.Corch admitiu, porém, que realiza diversos estudos para investimento de seus clientes em esportes no Brasil. "O futebol é atrativo para uma série de investimentos, inclusive para montadoras. Com ele você consegue atingir uma série de objetivos estratégicos das empresas", afirmou.
O executivo comentou ainda sobre a estratégia corintiana em contratar o chinês Chen Zhizhao. "A grande sacada do Corinthians em trazer um chinês é internacionalizar a marca e mostrar ao maior mercado consumidor do mundo que é mais do que um time de futebol."
Enquanto Chen Zhizhao não é apresentado, o Corinthians corre atrás do seu novo patrocínio master. O clube paulista espera arrecadar R$ 50 milhões com todas as marcas na camisa e calção, R$ 35 milhões apenas com o patrocínio master (peito e costas). No ano passado, esses valores foram de aproximadamente R$ 42 milhões e R$ 27 milhões, respectivamente.
O clube paulista anda tem contrato com a Hypermarcas, que hoje estampa a marca Jontex no peito e nas costas da camisa corintiana. O acordo é válido até o final de abril e a empresa tem a preferência na renovação. "Temos de aguardar a patrocinadora atual. Não temos negociações, mas sim sondagens e o mercado tem mostrado receptividade aos números que apresentamos", garante Caio Campos.
Fonte:Folha.com
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