sábado, 14 de dezembro de 2013

'Fim do piscinão está garantido por dois anos', diz secretário Ciro Gomes

Ciro Gomes anuncia para fevereiro a Central de Regulação de Leitos (Foto: André Teixeira/G1)

“O fim do piscinão está garantido pelos próximos dois anos”, segundo o secretário da Saúde do Ceará, Ciro Gomes, no dia seguinte ao anúncio do fim do espaço do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) conhecido como “piscinão”, que abrigava cerca de 300 pacientessem leitos nos corredores e áreas da unidade.
“Não podemos nos iludir. Se ocorrer umacidente com dois ônibus, cada um com 80 pessoas, não vamos ter hotel para todos os pacientes de uma vez. Mas essa é uma situação incomum. Com a
atual estrutura podemos eliminar o piscinão por dois anos em situações comuns”, disse o secretário.
Para eliminar a área, foram ampliados o número de leitos nos hospital Walter Alcântara, da Polícia Militar e da Santa Casa. Segundo Ciro Gomes, foram investidos cerca de R$ 5,3 milhões. “Ainda vamos ampliar e criar dois anexos no HGF que vai dar mais 160 leitos, em um prazo de mais seis meses. Posso até fazer antes disso, mas não estou mais com a faca no pescoço.”
O fim do piscinão havia sido uma promessa de Ciro Gomes quando tomou posse como secretário da Saúde do Ceará, há 90 dias. Ele estabeleceu o prazo para o fim da área em três meses.
Segundo o secretário, um dos planos para evitar a lotações em hospitais do estado é evitar que pacientes escolham o hospital de destino por conta própria. “A UPA vai ser a porta de entrada de todos os pacientes. De lá, o médico vai analisar a situação, vê onde ele deve ir. Daí o paciente vai de ambulância a um local que já tem um leito vago esperando por ele”, explica.
Para viabilizar a comunicação entre as unidades, o secretário da Saúde anunciou para fevereiro de 2014 a Central de Regulação de Leitos. “Acredite se quiser, mas o HGF, com 400 funcionários, não tem comunicação on-line. Com a central o médico vai saber onde há vaga em qualquer hospital para poder encaminhar o paciente”, diz Ciro. A Central, segundo Ciro Gomes, será desenvolvida em parceria com os municípios.
Hospital da Mulher
Funcionando ainda sem a capacidade máxima, o Hospital da Mulher deverá passar por mudanças na modalidade de atendimento, segundo o secretário. Criado na gestão passada para atender casos relativos exclusivos à saúde da mulher, como maternidade, o Hospital da Mulher passará atender casos mais diversos, mas dando prioridade às mulheres.

“O caso de diabético, por exemplo, vai ser no Hospital da Mulher, a prefeitura já está colaborando para isso. O hospital continua sendo da mulher, a gente apenas segrega a qualidade da doença e dá prioridade à mulher”, explica.
Do G1 CE

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