"Quando ela acordava, ela chamava por mim e eu escutava. Só que como ela não chamou, eu pensei que ela estava dormindo", disse nesta sexta-feira (2) a mãe da menina de três anos que morreu afogada em um tambor de água, no município do Crato, na região do Cariri, no Ceará.
A dona de casa Solange Correia de Freitas, disse que nunca sai de casa e sempre fica atenta aos filhos.
Ela explica que nesta sexta-feira (2) resolveu sair para a calçada enquanto a menina dormia.
"Eu estava muito cansada, com muito calor, muita dor de cabeça, aí sentei um pouquinho na porta da minha vizinha. Só que de vez em quando, de dois em dois minutos, eu estava na porta da janela para ver se ela estava acordada", acrescentou a mãe.
"Eu estava muito cansada, com muito calor, muita dor de cabeça, aí sentei um pouquinho na porta da minha vizinha. Só que de vez em quando, de dois em dois minutos, eu estava na porta da janela para ver se ela estava acordada", acrescentou a mãe.
A criança se afogou em um tambor de plástico de 100 litros , por volta de 17h, segundo a Polícia Militar (PM). De acordo com a família, o corpo da criança foi encontrado pelo irmão de 12 anos, quando ele voltou da escola. "Meu menino chegou da escola e entrou. Quando ele entrou, procurou ela na cozinha e no quarto e não encontrou. Foi ao quintal. Quando ele chegou ao banheiro, ele encontrou ela dentro do tambor, cheio de boneca dentro", relatou a mãe.
O irmão chegou a pedir ajuda dos vizinhos e a mãe da criança chamou uma ambulância. A menina chegou a ser socorrida, mas não resistiu. A mãe da vítima foi levada para Delegacia Regional de Juazeiro do Norte por suspeita de negligência. De acordo com a polícia, a responsável não poderia ter deixado a menina sozinha em casa. A polícia não informou se a vítima caiu no recipiente ou se entrou espontaneamente.
A casa foi isolada pelos policiais porque o local ainda vai passar por uma perícia. O laudo do perito vai ser usado pelo delegado Flávio Santos, que investiga o caso. Ele quer ouvir a mãe e testemunhas. "Quando acontece afogamento a gente instaura inquérito para ver se alguém afogou aquela pessoa, ou então, se alguém negligenciou ou se foi uma fatalidade, como talvez tenha ocorrido", afirmou o delegado.
Fonte:G1 CE, com informações da TV Verdes Mares
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