O grupo Estado Islâmico do Iraque, vinculado à Al Qaeda, reivindicou nesta terça-feira (27) a autoria da série de atentados da última quinta-feira em Bagdá, quando 69 pessoas morreram e 191 ficaram feridas. O grupo explicou que seu 'Ministério de Guerra' organizou os ataques do dia 22 em diferentes bairros da capital, em comunicado postado na internet cuja autenticidade não pôde ser verificada.
A nota acrescenta que "os ataques tiveram como objetivo sedes de segurança, patrulhas militares e concentrações do Exército Mehdi, além de pôr fim aos hereges dirigentes militares e de segurança e da Administração governamental da Zona Verde", uma área fortificada que abriga as principais instituições.
O Exército Mehdi é uma milícia xiita leal ao clérigo Moqtada al-Sadr que suspendeu suas atividades militares em julho deste ano. O Estado Islâmico do Iraque destacou que um dos alvos do ataque foi o edifício de Investigação Penal, pertencente ao complexo do organismo de Transparência, que se encarrega da luta anticorrupção.
Segundo o texto, "o Governo o usou como um de seus instrumentos mais importantes para apoiar os xiitas, fazer a limpeza de todos os sunitas e obrigá-los a submeter-se a seus projetos malignos tomando como pretexto a luta contra a corrupção"
A organização terrorista ameaçou promover mais ataques no futuro e criticou a intromissão do Irã nos assuntos do Iraque, pelo que "os mujahedins (guerrilheiros islâmicos) não ficarão quietos vendo que o projeto maligno do Irã teve más consequências claras e óbvias para os sunitas no Iraque".
O Estado Islâmico do Iraque, criado em outubro de 2006, é um conglomerado de grupos terroristas diretamente vinculado à Al Qaeda.
Fonte: Uol Notícias
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