sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Presidente de clube chinês diz que Conca deixou carta de despedida; advogado nega

Conca passa férias no Brasil e teria deixado carta de despedida na China

O presidente do Guangzhou Evergrande, Liu Yongzhuo, revelou ao jornal chinês "Soccer News" que o meia Conca deixou uma carta dizendo que não voltará ao clube em 2013. O jogador argentino é prioridade do Fluminense para a próxima temporada e passa férias no Brasil, mas ainda tem contrato por mais um ano com o atual campeão chinês. Incomodado
com a postura do ídolo tricolor em forçar sua saída, o dirigente prometeu acionar a Fifa para contar com o atleta.
"Conca deixou uma carta dizendo que não voltará.  Na verdade, ele nos disse isso anteriormente, quando começou a forçar uma transferência. Como o Xu Jiayin [presidente do grupo Evergrande, que banca as finanças do Guangzhou] disse, ele deve cumprir o contrato. O Conca deve cumprir os termos estipulados no contrato. Neste caso, houve uma clara violação do contrato", disse Liu.
O Fluminense admitiu que o jogador é o grande sonho da diretoria, mas os valores para a negociação seriam muito altos. Conca deseja retornar ao Brasil desde o segundo semestre deste ano, quando seu filho Benjamim nasceu. O advogado do jogador, Marcos Motta, tenta conseguir um acordo para a liberação do meia, mas nega que o jogador esteja rescindindo unilateralmente o acordo.
"Não existe isso, ele apenas avisou por e-mail que ficaria mais dois dias no Brasil, onde está de férias, como combinado. Uma rescisão unilateral do contrato seria terrível do ponto de vista legal e financeiro. Ele não é irresponsável de fazer isso e só sairá em comum acordo", disse Motta.
O presidente do Evergrande, admite que pode negociar Conca, mas deixa claro que caso o jogador não retorne ao fim das férias, buscará medidas legais e poderá até mesmo acionar a Fifa.
"Se as condições que colocamos para a transferência não forem cumpridas, ele não pode sair até o final do contrato. Isso tudo foi considerado quando o contratamos. Se ele não voltar, vamos ao tribunal para proteger nossos interesses e poderemos acionar a Fifa", declarou o presidente do Evergrande, que completou.
"Conca é brilhante dentro de campo, mas complicado fora dele. Todos podemos ver seu desempenho, ele é um grande jogador. Fora de campo, para colocar corretamente, não é profissional o bastante".
Em entrevista no programa 'Bate Bola', da Espn, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, disse que aceitar um jogador em litígio seria prejudicial e poderia gerar punições da Fifa, como bloqueio na janela de contratações por determinado período e pagamento de multa. 
"Quando você aceita um jogador em litígio, o clube passa a ser solidário na ação e pode ser punido pela Fifa. O Conca é sonho, mas precisamos da desvinculação dele. O ideal é que consiga ser liberado. Aí faremos uma proposta muito legal", disse Peter Siemsen.
Do UOL, no Rio de Janeiro


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