quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Médicos elegem três tratamentos que preparam o bumbum para o biquíni

Bumbum sofre com a ação da gravidade e exige tratamentos específicos - em conjunto com alimentação balanceada e exercícios físicos - para ficar sempre bonito

Longe de ser implicância feminina, até os especialistas confessam que cuidar da ‘preferência nacional’ não é tarefa fácil. “Por ser uma área de protuberância, ela sofre com a ação da gravidade, que a joga para baixo o tempo todo. E se engordamos muito ou crescemos rapidamente, a pele estica além da conta e termina por romper fibras elásticas, causando estrias. Não bastasse isso, ainda tem os hormônios que impactam na circulação linfática bem como no inchaço e favorecem a formação de fibroses que puxam a pele para baixo, causando os furinhos da celulite”, lista a dermatologista Maria Fernanda Tembra, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

É por conta disso que quem quer exibir um bumbum bonito, e não só durante este verão, precisa atacar em várias frentes. Assim, você não se frustra nem joga dinheiro fora. Na prática, o pacote de cuidados inclui reduzir o peso, para diminuir a quantidade de gordura; trabalhar o tônus com musculação, para garantir que o glúteo fique firme e no lugar; melhorar a qualidade da pele, a fim de combater as estrias e os pelos encravados; e estimular a produção de colágeno, como forma de evitar a flacidez.

Esse recado também pode ser entendido da seguinte forma: “Por mais potente que o tratamento estético seja, ele não vai chegar a seu máximo efeito e o resultado não vai durar se você não colaborar fazendo uma dieta pobre em fritura, açúcar, álcool e farinha refinada”, avisa o dermatologista Jardis Volpe, da Clínica Volpe, em São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Tudo esclarecido, descubra agora qual procedimento é o mais indicado para resolver seu problema – celulite, flacidez ou gordura – e deixar o bumbum pronto para encarar o biquíni já a partir deste verão.


CELULITE

Nome do aparelho: D-Actor
Como funciona: O equipamento, que chegou ao Brasil este ano e já recebeu a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), possui uma tecnologia chamada terapia de ondas acústicas. Sim, as mesmas utilizadas para implodir pedras nos rins. A diferença é que as do D-Actor atuam na camada de gordura, local em que a celulite se forma. Ali, as ondas provocam uma vibração nos tecidos que aumenta a circulação de líquido e sangue e a eliminação de toxinas. Isso ajuda a desinchar as células gordurosas e soltar as fibroses que puxam a pele para baixo, causando os tais furinhos. E tudo sem provocar dor, ardor, vermelhidão, hematomas ou exigir que você fique longe do sol. “Essa técnica de ondas acústicas, que também serve para combater dores articulares, entrou para a área da estética por acaso, quando médicos notaram a olho nu a melhora no aspecto casca de laranja e a redução do volume de gordura em atletas que estavam tratando a articulação do quadril”, conta o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo.
O resultado: Dá para ver o bumbum mais lisinho após três semanas de tratamento, que dura seis no total, sendo que em cada uma delas é preciso fazer duas sessões.
Contraindicação: Deve passar longe dessa novidade quem fez alguma cirurgia há menos de dois meses, novas mamães inclusive.
Preço médio por sessão: R$ 350, conforme pesquisa realizada pela equipe de reportagem em clínicas e consultório de todo o Brasil em novembro de 2012.

FLACIDEZ

Nome do aparelho: Freeze
Como funciona: Baseada na tecnologia MP2, que combina pulsos magnéticos e radiofrequência multipolar, essa novidade recém-chegada ao país e com aprovação da Anvisa vem com a promessa de reverter os efeitos do envelhecimento na pele, mesmo em quem está bronzeada ou quer ir da clínica estética direto para a praia. “Enquanto os pulsos magnéticos aumentam a produção do hormônio FGF-2, que é responsável pelo aumento dos vasos sanguíneos e pela proliferação das células precursoras do colágeno, a radiofrequência multipolar estimula a síntese dessa fibra que dá sustentação à pele e também da que confere elasticidade”, explica a dermatologista Maria Fernanda Tembra, do Rio de Janeiro. Segundo a médica, o calor em torno de 40 graus gerado por esse tipo de tecnologia ainda favorece a drenagem linfática e, consequentemente, a redução da celulite.
O resultado: Dá para sentir o toque mais firme logo após a primeira sessão, principalmente em quem tem pouca flacidez, mas o melhor efeito acontece mesmo é a partir da quinta, de um total de oito a dez sessões que devem ser feitas, sendo uma por semana.
Contraindicação: O método não pode ser realizado por gestantes, lactantes nem quem tem marca-passo.
Preço médio por sessão: Varia de R$ 280 a R$ 400, de acordo com pesquisa realizada pela equipe de reportagem em clínicas e consultório de todo o Brasil em novembro de 2012.

GORDURA E CELULITE

Nome do aparelho: Hertix.
Como funciona: Há cerca de um ano e meio no Brasil e com uso liberado pela Anvisa, tem como base a radiofrequência. “Esse tipo de tecnologia provoca um aquecimento local capaz de melhorar a circulação sanguínea e linfática, estimular a formação de colágeno novo e a reestruturação do antigo, e diminuir a quantidade de líquidos e toxinas nas células de gordura. Tudo isso junto reduz as medidas do bumbum e deixa a pele dele mais espessa e firme”, explica a dermatologista Sara Bragança, do Rio de Janeiro, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.
O resultado: Já nas duas primeiras sessões, que não têm qualquer efeito colateral e permite frequentar a praia logo em seguida, dá para notar o bumbum mais levantado, durinho e liso. Porém, o tratamento completo inclui oito sessões, com intervalo de 15 dias entre elas.
Contraindicação: Gestantes, lactantes e quem usa marca-passo não podem fazer o Hertix.
Preço médio por sessão: R$ 300, segundo pesquisa realizada pela equipe de reportagem em clínicas e consultório de todo o Brasil em novembro de 2012.

Shâmia Salem
Do UOL, em São Paulo

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